«Música nos Monumentos» termina com concerto na Ermida de Guadalupe

O concerto de encerramento da 6ª edição do Ciclo de Música de Câmara “Música nos Monumentos” está marcado para a […]

Ermida de Guadalupe_02O concerto de encerramento da 6ª edição do Ciclo de Música de Câmara “Música nos Monumentos” está marcado para a Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe (Raposeira | Vila do Bispo), no sábado, 5 de dezembro, às 16 horas.

Esta é uma parceria entre a Direção Regional de Cultura do Algarve e a Orquestra Clássica do Sul, que propõe uma vivência emocional e musical, de “Bons Momentos”, nos monumentos emblemáticos do património histórico e arquitetónico do Algarve.

O Quarteto de Cordas da Orquestra Clássica do Sul, constituído por Laurentiu Simões (violino), Alma Ramirez (violino), Ângela Silva (viola) e Vasile Stanescu (violoncelo), irá interpretar obras de W.A. Mozart e Alexander Glazunov.

The “String Quartet No. 18 in A major K. 464”, de Mozart, o quinto dos quartetos dedicados a Haydn, foi concluído em 1785. A peça é caracterizada pelo uso de vários dispositivos diferentes de contraponto. Em Inglaterra, este quarteto é conhecido como o tambor, porque a parte de violoncelo na variação seis [do Andante] mantém um tambor – como movimento staccato. Este quarteto foi o modelo para Quarteto de Cordas de Beethoven em Lá Maior, Opus 18 n º 5.

Mesmo que seja um dos quartetos mais longos de Mozart, há uma grande economia na escrita. O final é tão monotemático como algo que Haydn nunca escreveu, com todo o desenvolvimento decorrente da abertura de duas frases, e os outros andamentos usam uma quantidade muito pequena de material melódico para suas secções de desenvolvimento também. O minueto, por exemplo, baseia-se principalmente em apenas dois pequenos motivos.

Compositor de talento precoce, Glazunov veio de uma geração que beneficiou da inspiração dos compositores nacionalistas russos e do aumento do profissionalismo dos conservatórios. Os seus atrativos “Cinco Novelettes”, um conjunto de peças de género finamente trabalhadas com apontamentos de ritmos de dança espanhóis, húngaros e orientais, escritos quando ele tinha dezasseis anos.

 

Castelo de Loulé recebe concerto do ciclo “Ouvir as Vozes do Património”

No mesmo dia 5, às 18h00, o ciclo “Ouvir as Vozes do Património” pelo Grupo Coral da Universidade do Algarve, que já vai na 3º edição, irá fazer-se ouvir no Castelo de Loulé.

Com direção artística da maestrina Ivelina Kavrakova-Pereira e acompanhamento ao piano pela professora Raquel Correia, o Grupo Coral da Universidade do Algarve conta com cerca de 20 coralistas.

É um coro misto de vozes femininas e masculinas, que interpreta a capella ou com acompanhamento instrumental obras corais e peças harmonizadas e adaptadas para coro, de diversas épocas (da música antiga à atualidade) e de diferentes géneros e origens (da música erudita à música tradicional, da música sacra à profana).

Este concerto integra um repertório muito diversificado, ajustado à época e local de atuação, com obras de F. Schubert, Tchaikosvky, C. Gluck, J. S. Brahms, G. Donozetti, Zeca Afonso, entre outros.

Estes são duas iniciativas integradas no DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos, programa implementado pela Direção Regional de Cultura do Algarve, que tem como objetivo sensibilizar os cidadãos para as potencialidades do património que lhe está próximo.

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