Concerto de homenagem à Virgem Negra culmina mais um ano de DiVaM

Música e Dança devocional, com fortes raízes em culturas tribais e ancestrais onde o corpo, a voz e a oração […]

concerto de homenagem virgem negraMúsica e Dança devocional, com fortes raízes em culturas tribais e ancestrais onde o corpo, a voz e a oração representam uma oferenda, um agradecimento à fé, à alegria e à vida, são a proposta do espetáculo de homenagem à Virgem Negra, na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, marcado para dia 8 de Dezembro, feriado nacional, às 17h00.

O concerto, que integra as performances de Mariana Root (música), Célia Fernandes, Sara Calazans e Sara Whittle (dança), pretende ser «um espetáculo no Feminino, um encontro com a Deusa Mãe, a voz e o corpo, em honra da possibilidade, da criação e da maternidade», explica a Direção Regional de Cultura, que promove o evento, marcando assim o fecho de mais um ano de DiVaM, o programa de Divulgação e Valorização dos Monumentos do Algarve.

«Esta criação nasce da profunda inspiração de Mariana e Célia nas suas experiências enquanto mulheres, que culmina em agradecimento e rendição à Divindade feminina, manifestada neste caso pela Nossa Senhora de Guadalupe, Santa Padroeira da América Latina».

A entrada é sujeita a um «donativo consciente».

Mariana Root nasceu no Porto e explora desde cedo a sua voz na área do teatro e da música. Licenciada em Jazz pela Universidade de Évora, o seu percurso tem sublinhado a sua versatilidade que passa pela World Music, Fusão e Música Medicina.

Em Outubro de 2013, foi para o Peru, onde mergulhou na cultura andina e fez projetos com vários músicos, nomeadamente com o grande guitarrista Andres Prado.

Foi no vale sagrado de Cusco que gravou o seu primeiro álbum de originais “SOlay”, com músicos de várias partes do mundo e que tocou o coração do Peru, proporcionando-lhe várias entrevistas na rádio e na TV peruana. Dedica-se paralelamente à recolha e facilitação de workshops de cânticos sagrados do mundo, assim como cerimónias de ampliação da consciência.

Depois de um ano e meio no Peru, regressa à terra onde nasceu para partilhar as suas inspirações nos Andes e na Selva Amazónica, e o seu primeiro álbum gravado no vale sagrado de Cusco. Cantora de espírito livre que é medicina para o coração dos que a ouvem, é conhecida pela sua versatilidade, autenticidade, improvisação, poesia e fusão natural das diferentes culturas que estão presentes no seu espírito.

Célia Fernandes nasceu em Lisboa e aos 4 anos ingressou no ballet clássico e rapidamente descobriu que a sua linguagem corporal contém mais do que o Ballet.

Aos 12 anos iniciou-se na Dança Contemporânea e estudou mais tarde com Amélia Bentes, Peter Michael Dietz e Sofia Newparth. Foi no Médio Oriente que descobriu a Dança Oriental e teve o privilégio de ter Farida Fahmy, Shokry Mohamed e Miriam Szabo, como seus Mestres. Já na Índia, em Bangalore, mergulhou na Dança Clássica Indiana e na prática do Yoga. Em Portugal, estudou com Tarikavalli, discipula de U. S. Krishna Rao.

Hoje, também licenciada em Medicina Tradicional Chinesa e pós graduada em Acupunctura Japonesa, estuda e desenvolve o seu método terapêutico e de desenvolvimento pessoal através das Medicinas Orientais, bem como do  Movimento e  Expressão do Sagrado Feminino. Mãe, Professora de Yoga, Dançarina e Terapeuta escolheu Lagos para continuar a sua pesquisa e viver.

O DiVaM, programa de Dinamização e Valorização dos Monumentos, é implementado pela Direção Regional de Cultura do Algarve, tendo como objetivo sensibilizar os cidadãos para as potencialidades do património que lhe está próximo.

Este é um programa de fruição cultural, organizado por ciclos temáticos, transversais a várias linguagens artísticas, pensado para atingir vários públicos e que pretende potenciar as vivências nos Monumentos da região.

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