Vítor Aleixo: Proteção Civil de Loulé esteve «à altura das ocorrências» de domingo

O presidente da Câmara de Loulé Vitor Aleixo considera que o dispositivo municipal de proteção civil «esteve à altura das […]

Quarteira - foto de Ugo H Monteiro
Quarteira – foto de Ugo H Monteiro

O presidente da Câmara de Loulé Vitor Aleixo considera que o dispositivo municipal de proteção civil «esteve à altura das ocorrências e com capacidade de resposta para as situações que surgiram», no passado domingo, dia em que a região foi assolada por um temporal que foi particularmente castigador em Albufeira e Quarteira.

A freguesia louletana foi, logo a seguir à sede do concelho vizinho, a localidade mais afetada pelo mau tempo. Na zona ribeirinha de Quarteira houve diversas pequenas inundações e a água chegou a atingir dezenas de centímetros de altura.

Esta não foi, no entanto, a única zona de Loulé em que o mau tempo causou estragos. Foi numa zona particularmente afetada da freguesia de Boliqueime, situada perto da Estação de Comboios, que morreu um homem de 79 anos que se viu arrastado pela força das águas, que acabaria por ser a única vítima mortal resultante deste forte temporal.

Numa nota de imprensa, em que dá conta do balanço da atuação do dispositivo de proteção civil e das consequências da intempérie, Vítor Aleixo deu, «publicamente, as condolências da autarquia à família enlutada», depois de já o ter feito, «pessoalmente, durante uma visita ao local».

Calvão da Silva com Vítor Aleixo e o comandante Abel Gomes da proteção civil
Calvão da Silva com Vítor Aleixo e o comandante Abel Gomes da proteção civil

Na segunda-feira o executivo camarário, acompanhado pelo ministro da Administração Interna Calvão da Silva, esteve em Quarteira e falou com cidadãos e comerciantes afetados pela intempérie, «numa altura em que ainda decorriam os trabalhos de limpeza», que deram conta dos «consideráveis prejuízos» que sofreram.

Apesar do balanço positivo que faz da atuação das forças envolvidas no apoio à população – bombeiros, forças de segurança, Serviço Municipal de Proteção Civil e outros serviços municipais e das freguesias -, o edil louletano pediu a realização, em breve, de uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Proteção Civil, «organismo composto por diversas entidades que têm como principais objetivos a prevenção de situações de risco e a proteção da população em casos de emergência».

A autarquia louletana lembra que este concelho aderiu, este ano, ao projeto ClimAdaPT, promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente e desenvolvido para apoiar financeiramente a atuação em matéria de adaptação às alterações climáticas em Portugal, por estar «consciente dos riscos, da maior frequência deste tipo de fenómenos meteorológicos e da necessidade de aumentar a resiliência das populações e dos territórios».

Comentários

pub