São Brás de Alportel está na 9ª posição do ranking global de eficiência financeira, entre os concelhos de pequena dimensão portugueses. O município serrano é o único do Algarve a fazer parte da lista de 35 municípios com melhor desempenho, a este nível, divulgada no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.
A subida para a 9ª posição do ranking, em 2014, foi «uma melhoria significativa em relação ao ano anterior», segundo a autarquia.
Na avaliação apresentada pelo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, foram considerados diversos indicadores para analisar a situação financeira, económica e patrimonial e a perspetiva da eficácia da gestão de exercício de cada município, bem como feita uma análise da evolução da situação financeira de cada concelho nos últimos sete anos.
«De acordo com a análise económica e financeira aplicada às contas dos municípios portugueses referentes ao ano de 2014, o município são-brasense ocupa o 26º lugar entre os municípios com melhor índice de dívida total e o 33º no ranking dos municípios com menor passivo exigível (com uma diferença de 82 987 € em relação ao ano anterior), num universo de 318 municípios», revelou a autarquia são brasense.
Outros indicadores analisados foram o prazo médio de pagamentos, área em que São Brás fica em 51º, graças à média de 9 dias para saldar as suas divídas, e o volume de juros e outros encargos financeiros pagos em 2014, vertente em que a autarquia algarvia ocupa o 29.º lugar.
«Os resultados da análise da execução orçamental apresentados pelo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses referente a 2014 reforçam a motivação do município de São Brás de Alportel para manter uma política financeira assente numa gestão equilibrada, ponderada e que continua a dar prioridade aos investimentos que permitem melhorar todos os dias a qualidade de vida dos munícipes», considerou a Câmara de São Brás.
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses resulta do trabalho de investigação dos professores universitários João Carvalho (Coordenador), Maria José Fernandes, Pedro Camões e Susana Jorge, apoiados pela Ordem dos Contabilistas Certificados e pelo Tribunal de Contas. Os investigadores envolvidos são do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e da Universidade do Minho.
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