Procura do Algarve fora da “época alta” traduz-se em ano turístico «muito positivo»

O ano turístico de 2015 no Algarve está a «ser muito positivo», segundo o presidente da RTA – Região de Turismo […]

Desidério SilvaO ano turístico de 2015 no Algarve está a «ser muito positivo», segundo o presidente da RTA – Região de Turismo do Algarve. Os resultados totais apenas serão conhecidos no final do ano, mas já se sabe que as dormidas, as receitas e o número de passageiros no Aeroporto de Faro – mesmo em época baixa – aumentaram.

Até ao mês de agosto, segundo dados divulgados pela RTA, as dormidas na região subiram 1,4 por cento em relação ao ano recorde de 2014.

Desidério Silva adianta que «globalmente, a informação que temos é que há mais turistas, mais dormidas e mais receitas».

Um dos fatores que contribui para a subida dos números é o interesse dos turistas pelo Algarve em épocas mais “baixas”.

«As taxas de ocupação de Outubro e Setembro foram muito positivas e, nesse sentido, quando fizermos as contas, no final do ano, vamos ter mais dormidas que no ano passado. Mas o importante não são só as dormidas, são também os proveitos e aquilo que a economia gera. Não basta ter muitas dormidas, se não tivermos resultados económicos», explica Desidério Silva.

Novembro está no início, mas também este mês promete trazer melhorias em relação ao ano passado. «Temos dados que o Aeroporto de Faro vai ter, em Novembro, mais 20 por cento de passageiros do que no ano passado. Há mais voos, mais rotas e isto traz melhorias na economia e mais emprego. Temos de fazer o nosso melhor para que o Algarve não seja só os meses de verão».

Para Desidério Silva, estes resultados são fruto de um trabalho que está a ser promovido para diminuir a sazonalidade. «Há atrativos que estão a ser mais procurados e potenciados, mostrando que o Algarve não é só sol e mar. Há outras ofertas que estão a ser mais procuradas, daí que este Inverno os voos e as rotas tenham aumentado, há mais turistas, os hotéis não fecham tão cedo e não abrem tão tarde… há uma série de fatores que estão a acontecer e que vêm ao encontro dos nossos objetivos, exigências e contributo para que exista um Algarve cada vez mais aberto ao longo de todo o ano», concluiu o responsável.

 

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