A taxa de ocupação global média/quarto na hotelaria do Algarve foi, em Outubro passado, de 67,9%, mais 6,4% que em igual período de 2014. Mesmo não tendo atingido ainda o máximo histórico de ocupação para este mês, que foi de 77,4%, em 1999, os números indicam a manutenção da subida que já se vinha verificando nos meses anteriores.
Os dados hoje revelados pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), indicam que o mercado que mais subiu foi o francês (+29,7%), seguido do britânico (+18,5%) e do irlandês (+10,5%).
Por outro lado, revela a associação dos hoteleiros algarvios, «todas as zonas geográficas e categorias de
estabelecimentos apresentaram subidas», tendo a de Albufeira, principal zona turística do Algarve, sido a que registou a taxa de ocupação/quarto mais elevada (72,9%) em Outubro.
Os aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e de 4* foram os que registaram a maior taxa de ocupação, com 72,1%.
Mas porque não basta apenas haver mais turistas, é preciso que eles gerem mais negócios, também aí há boas notícias: é que o volume de negócios aumentou 11,9% em Outubro, relativamente ao mesmo mês de 2014, um aumento percentual que até é superior ao registado na ocupação hoteleira.
Os números de Outubro, revelados pela AHETA, confirmam o que, esta semana, já tinha dito o presidente da Região de Turismo do Algarve: que o ano turístico de 2015 no Algarve está a «ser muito positivo».
«As taxas de ocupação de Outubro e Setembro foram muito positivas e, nesse sentido, quando fizermos as contas, no final do ano, vamos ter mais dormidas que no ano passado. Mas o importante não são só as dormidas, são também os proveitos e aquilo que a economia gera. Não basta ter muitas dormidas, se não tivermos resultados económicos», explica Desidério Silva.
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