Chuva já começou a afundar barcos na Praia de Faro «há uma semana»

As fortes chuvas que assolaram a região causaram muitos estragos nas zonas ribeirinhas, mas também colocaram em risco embarcações, nomeadamente […]

Proprietário a baldear água de um barco na Praia de Faro_Foto Rodolfo Reis
Proprietário a baldear água de um barco na Praia de Faro_Foto Rodolfo Reis

As fortes chuvas que assolaram a região causaram muitos estragos nas zonas ribeirinhas, mas também colocaram em risco embarcações, nomeadamente de recreio, fundeadas na Ria Formosa. Apesar de ainda não haver registo de barcos afundados, a capitania do Porto de Faro admite que possa ter acontecido, já que «desde a semana passada» que há afundamentos, naquela zona.

Esta é uma situação que, segundo o Capitão do Porto de Faro, se repete regularmente. O comandante Paulo Isabel revelou ao Sul Informação que «já se registam problemas desta natureza desde há uma semana» e que, há pouco dias, «houve um barco que foi ao fundo, perto da ponte da Praia de Faro, que já foi, entretanto, recuperado».

Ontem, as condições meteorológicas foram particularmente agressivas e houve proprietários que tiveram de salvar os seus barcos, na Praia de Faro, baldeando a água que se acumulava no seu interior. Um deles publicou fotos nas redes sociais, alertando para o risco de «dezenas de barcos» irem ao fundo.

«Muitas vezes os barcos estão mal cobertos e deixam entrar água, acabando por afundar com o peso. Também há casos de embarcações mal fundeadas, que se soltam e andam à deriva», contou. Em muitos casos, são os operacionais da Marinha que acabam por detetar os problemas. «Muitas vezes, somos nós que detetamos as embarcações afundadas, até porque a maioria destes barcos só são utilizados durante o Verão, pelo que os seus proprietários nem sequer se apercebem do que aconteceu», revelou.

Num dia de grande azáfama, para as forças de proteção civil, a Marinha também deu o seu contributo. Além do fecho ou condicionamento das barras, na região, esta entidade está «a dar apoio às autoridades de proteção civil, em Albufeira». Neste caso, as operações estão mais ligadas «à proteção de infraestruturas na zona ribeirinha», já que, «felizmente, não há registo de situações de maior gravidade envolvendo barcos e pessoas».

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