AHETA acredita que destruição em Albufeira não afetará o desempenho turístico

O presidente da Associação de Hoteleiros e Empreendimentos Turísticos do Algarve Elidérico Viegas não acredita que a destruição causada pelo […]

Cheias Albufeira (58)O presidente da Associação de Hoteleiros e Empreendimentos Turísticos do Algarve Elidérico Viegas não acredita que a destruição causada pelo temporal de domingo em Albufeira, uma das principais zonas turísticas do Algarve, possa ter um efeito negativo no desempenho turístico da região.

Contactado pelo Sul Informação, o líder associativo diz não ter conhecimento de «quaisquer cancelamentos» e defende que a calamidade «não causou danos à imagem do concelho» enquanto destino turístico.

Elidérico Viegas disse que, «felizmente, não se perspectivam consequências para o desempenho turístico da região», assegurando que, no que toca aos seus associados, os danos foram diminutos. «Na zona existem poucas unidades hoteleiras, e mesmo essas, só foram afetadas ao nível do rés-do-chão», lembrou.

Quanto às demais atividades, houve prejuízos avultados, mas «essencialmente ao nível de material e de stocks», bem como em infraestruturas públicas «como as estradas». «O importante é que o pedido de calamidade pública seja aceite com rapidez, para que as obras de recuperação possam começar e estar concluídas o mais depressa possível», considerou.

Isto porque, apesar de haver «muitos comerciantes que tinham seguro», também há outros que não tinham esta salvaguarda, pelo que «terão de investir capitais próprios os pedir empréstimos» para recuperar os seus negócios. «Para estes últimos, seria importante a declaração de calamidade pública, já que poderiam ter acesso a financiamento com condições vantajosas», ilustrou Elidérico Viegas.

 

 

 

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