Algarve e Baixo Alentejo sob Aviso Laranja este domingo devido às chuvas fortes

O Algarve e o Baixo Alentejo vão amanhã, entre as 6h00 e as 15h00, sob Aviso Laranja, o segundo mais […]

As chuvas fortes poderão provocar inundações
Várzea de Aljezur inundada – foto de Milton Sequeira

O Algarve e o Baixo Alentejo vão amanhã, entre as 6h00 e as 15h00, sob Aviso Laranja, o segundo mais grave, devido à previsão de chuva «persistente e forte».

O IPMA colocou ainda os mesmos distritos de Faro e Beja sob Aviso Amarelo, para vento (de Oeste e com rajadas até 80 km/h) e para a ondulação (Ondas de noroeste até 4,5 metros na costa Ocidental).

A culpa desta situação é de uma depressão isolada em altura, que irá provocar um choque entre massas de ar quente e fria no Sul do Continente.

As zonas mais afetadas serão o Algarve e o Alentejo, embora também possa afetar de modo um pouco menos intenso as regiões de Lisboa e Setúbal.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil salienta, no seu site, que está previsto que a precipitação pontualmente intensa gere «acumulados de 100mm/24h e que poderão superar os 20mm/h, incidindo essencialmente nas regiões do Algarve e Alentejo e estendendo-se gradualmente aos restantes distritos, a Sul do Tejo».

Alguns modelos numéricos continuam a mostrar acumulados de chuva nestes dois dias que poderão ser superiores duas a três vezes o total normal de chuva para Novembro.

Em resultado destas condições climatéricas, existe um elevado risco de cheias em zonas urbanas e pede-se atenção redobrada a quem viva nestas zonas, especialmente no Algarve e Baixo Alentejo onde poderão ocorrer situações mais complicadas.

Além da chuva, que deverá ser o principal problema, poderá ainda haver trovoadas e ventos localmente intensos (tornados ou outros fenómenos extremos de vento).

 

Segundo a ANPC, face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

> Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
>> Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
>> Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
>> Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
>> Danos em estruturas montadas ou suspensas;
>> Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais fortes.

 

Medidas preventivas:

A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

>> Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
>> Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
>> Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
>> Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; – Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
>> Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
>> Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima,
>> Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança

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