Operador turístico holandês elogia resposta dos serviços de emergência

A capacidade de reação dos serviços de emergência portugueses foi hoje elogiada pelo porta-voz da TUI Holanda, o operador turístico […]

TUIA capacidade de reação dos serviços de emergência portugueses foi hoje elogiada pelo porta-voz da TUI Holanda, o operador turístico responsável pelo grupo de turistas holandeses que seguia no autocarro da Frota Azul, que ontem se despistou na Via do Infante.

Hans Van Haelemeesch disse aos jornalistas, no briefing que foi feito hoje de manhã no Hospital de Faro, que a empresa «ficou impressionada com a forma como os meios de emergência foram disponibilizados ontem à noite, com a forma eficiente como foram geridos, com os meios que têm, e como as pessoas foram recebidas nos hospitais».

Para o responsável, «é confortante para nós e para os nossos clientes, para uma agência de viagens, saber que, se algo tão triste acontece, podemos confiar num bom sistema».

Van Haelemeesch adiantou ainda que a maior parte dos turistas envolvidos no acidente ainda não contactou a TUI para regressar ao país de origem. «Até agora, recebemos muito poucas questões de clientes que queiram regressar. As pessoas que deixaram o hospital ainda não o fizeram».

Os turistas holandeses chegaram ontem à noite a Faro, vindos de Amsterdão, num voo da Tui Airlines, contratado à Arke Airlines, uma companhia que «voa numa base regular para Faro».

O portavoz adiantou ainda que «a TUI vai assumir as suas responsabilidades e servir os clientes o melhor possível» e que, na Holanda, «há uma equipa de crise em contacto com os familiares, juntamente com Gabinete de Relações Internacionais,  e há uma empresa especializada de ajuda psicológica disponível para os familiares».

«Se pessoas da Holanda quiserem viajar para cá para se encontrar com familiares, temos soluções feitas à medida, é algo que facilitamos», acrescentou.

A forma como correu o socorro às vítimas também foi elogiada por Gabriela Valadas, diretora clínica do CHA. «O dispositivo funcionou muito bem, foi acionado muito rápido pelo INEM e o Centro Hospitalar estava preparado para múltiplas vítimas. Houve mesmo médicos que vieram oferecer voluntariamente o seu trabalho, como das especialidades de Ortopedia e Anestesia».

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