Ministra homologou protocolo para novos edifícios do CDOS e BAL em Loulé

A construção da sede do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro e da Base de Apoio Logístico de […]

MInistra da Administração Interna presidiu à assinatura de protocolos em Quarteira - C.M.Loule - Mira (1)A construção da sede do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro e da Base de Apoio Logístico de Loulé (BAL), estruturas que se irão situar no concelho de Loulé, vai finalmente avançar.

Para isso, a ministra da Administração Interna esteve este domingo em Quarteira, para homologar os dois protocolos que permitem iniciar obras que a Câmara Municipal considera serem «de especial importância para o concelho de Loulé e para a região do Algarve». O protocolo para a construção da nova sede do CDOS tinha ficado por assinar há cerca de um mês, na anterior visita da ministra Anabela Rodrigues ao Algarve.

O novo edifício da Proteção Civil no distrito de Faro irá localizar-se junto ao Quartel de Bombeiros de Loulé, beneficiando de uma centralidade com acesso às principais vias de comunicação do Algarve.

«A localização do futuro Comando, fora do centro urbano, junto a uma via penetrante no distrito com grande capacidade de escoamento de distribuição de recursos, trará uma eficácia que é ainda exponenciada pela localização junto à Base de Helicópteros de Serviço Permanente e de um Corpo de Bombeiros, promovendo a criação de um polo de proteção e socorro altamente operacional», referiu Francisco Grave Pereira , presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Esta obra tem um custo estimado de 1 milhão e 250 mil euros.

MInistra da Administração Interna presidiu à assinatura de protocolos em Quarteira - C.M.Loule - Mira (4)Quanto à BAL de Loulé, uma das cinco previstas em todo o país, as instalações irão localizar-se em frente ao Cemitério de Quarteira, num edifício que se encontra em escombros.

«Foi possível encontrarmos uma solução para resolver um problema que nos envergonhava. A instalação desta infraestrutura em Quarteira será uma mais-valia», salientou o presidente da Câmara Vítor Aleixo.

Esta unidade logística dará apoio e suporte direto ao desenvolvimento e sustentação das operações de proteção e socorro, servindo toda a região.

Apesar da assinatura dos protocolos, o financiamento das obras ainda não está assegurado. É que a Autoridade Nacional de Proteção Civil irá em breve apresentar uma candidatura para cofinanciamento de ambas as intervenções, através do Fundo de Coesão no âmbito do domínio “Eixo II – Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos” do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR).

A nova sede do CDOS e a BAL integram-se no dispositivo que a Proteção Civil dispõe e do qual fazem parte os Comandos Distritais de Operações de Socorro, mas também outras instalações como os Quartéis da Força Especial de Bombeiros, os Centros de Meios Aéreos, as Bases de Apoio Logístico e as Unidades de Reserva Logística.

«A criação desta nova malha de Comandos Distritais conta, em cada distrito, com a parceria de uma Autarquia, procurando a obtenção de sinergias entre instalações de proteção e socorro de diversa natureza», disse o presidente da Autoridade Nacional.

MInistra da Administração Interna presidiu à assinatura de protocolos em Quarteira - C.M.Loule - Mira (2)Também a ministra Anabela Rodrigues enalteceu a parceria entre o poder local e o governo central no âmbito da Proteção Civil.

«Mais do que uma visão purista das competências de cada um, dos níveis de administração do Estado, impõe-se uma ação conjunta, de todos, assente em colaboração estreita e frutuosa, em benefício do país e dos cidadãos. Esta colaboração entre a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Câmara Municipal de Loulé reflete uma visão integrada do país e do Estado, onde a otimização de recursos e a parceria entre entidades culmina num melhor serviço público. É um bom exemplo desta cooperação entre o poder central e o poder local e que está a dar uns bons frutos por todo o país», considerou a responsável governamental.

A inauguração das novas instalações de apoio à Base de Helicópteros em Serviço Permanente de Loulé, há cerca de um mês, constitui a «materialização desta cooperação», acrescentou.

Ainda em 2014, na altura em que Miguel Macedo era responsável pela pasta da Administração Interna, a Autarquia celebrou um outro protocolo homologado pelo então ministro, através do qual serão investidos pelo município cerca de 1,2 milhões de euros na adaptação e recuperação das instalações para os militares da GNR em todo o concelho.

 

Município de Loulé com trabalho vasto na área da Proteção Civil

MInistra da Administração Interna presidiu à assinatura de protocolos em Quarteira - C.M.Loule - Mira (3)Sendo os incêndios florestais e o risco da atividade sísmica as principais vulnerabilidades do concelho de Loulé, num extenso território, a Autarquia tem levado a cabo um «exigente e responsável» trabalho na área da Proteção Civil, assente em três eixos, de acordo com o presidente da Câmara Municipal.

Em primeiro lugar, através de uma «via formal ou legal», com a aprovação do Plano de Emergência Municipal, como resultado do trabalho realizado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil.

Outro dos eixos diz respeito à «via formativa» e pretende promover e desenvolver uma cultura de segurança.

A realização anual de um Seminário sobre Proteção Civil que tem reunido ao longo das edições especialistas, num fórum de partilha de experiências e conhecimentos, as ações de sensibilização junto da comunidade escolar, o projeto de auto proteção em condomínio habitacional, as ações de divulgação de medidas de autoproteção e dos procedimentos a tomar em caso de incêndios florestais junto dos aglomerados populacionais rurais do interior e ainda a adesão ao Projeto ClimAdaPT.Local são algumas das áreas de intervenção do Município, tendo em vista o envolvimento da comunidade nesta matéria.

«Queremos informar os munícipes acerca dos riscos a que estão sujeitos no local onde vivem e explicar-lhes como devem reagir a esses mesmos riscos é indispensável quando se quer melhorar a eficácia dos sistemas de prevenção com vista a atenuar as consequências sempre que ocorrem eventos de extrema gravidade», explicou Vítor Aleixo.

O edil referiu ainda uma terceira via no trabalho do Município e que diz respeito à cooperação institucional, nomeadamente com a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

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