IKEA de Loulé já tem todas as licenças necessárias e deve abrir em 2016

O IKEA anunciou que a loja que irá abrir em Loulé deverá ser inaugurada em 2016, após ter recebido, esta […]

IKEAO IKEA anunciou que a loja que irá abrir em Loulé deverá ser inaugurada em 2016, após ter recebido, esta semana, as Licenças Comerciais, que lhe dão luz verde para avançar com o projeto de construção. 

O restante complexo comercial, composto por um centro comercial e um outlet, deverá abrir ao público em 2017, acrescentou a multinacional sueca, numa nota de imprensa.

Isto significa que as obras de construção desta área comercial «irão para o terreno em breve, no início do Verão», revelou ao Sul Informação a porta-voz do Grupo IKEA Portugal. Para já, não há datas concretas, mas deverão ser avançadas algumas, no curto-prazo, nomeadamente a de início das obras, mas também uma perspetiva de quando será lançado o (muito aguardado) processo de recrutamento.

«A atribuição da licença comercial significa que temos o aval  de todas as entidades com responsabilidade nas diferentes vertentes que o projeto envolve», explicou. Ou seja, o processo de licenciamento está «totalmente finalizado».

Na mesma nota informativa, lançada esta quarta-feira, a IKEA lembrou que o projeto que tem previsto para a zona do Esteval, no limite do concelho de Loulé, bem próximo do Estádio Algarve e da fronteira com Faro, deverá motivar um investimento de cerca de 200 milhões de euros, prevendo-se que a criação de 3 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Lotes do complexo comercial do IKEAEstes números têm sido o principal argumento apresentado pela empresa e pelos defensores deste projeto, que vem sendo criticado por entidades de diversos setores, nomeadamente associações empresariais algarvias e associações ambientalistas.

A contestação começou, desde logo, pela escolha do local, com a Câmara de Loulé a alterar o uso de parte dos terrenos onde o projeto será implantado de agrícola para urbano. Mais tarde, foram levantadas questões relativas ao impacto ambiental de um projeto apelidado de «mégalomano» pelos seus detratores, bem como salientadas as potenciais consequências nefastas para o tecido económico regional e as consequências sociais que acarretariam.

O IKEA sempre refutou as acusações de que era alvo, tanto publicamente, como junto das entidades licenciadoras, ao responder às queixas que foram feitas. «Todos essas disputas já foram ultrapassadas. O Grupo IKEA esteve sempre disponível para esclarecer todas as entidades e explicar as razões porque acreditamos que este projeto trará muitos benefícios à região», acrescentou a porta-voz da multinacional.

 

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