Deputados do PSD querem descidas nos valores das portagens na Via do Infante

«Fazer uma reavaliação dos valores cobrados por quilómetro e ainda uma reformulação do método de cobrança realizado na fronteira com […]

PSD«Fazer uma reavaliação dos valores cobrados por quilómetro e ainda uma reformulação do método de cobrança realizado na fronteira com Espanha situada na Ponte Internacional do Guadiana» são duas medidas que os deputados do PSD à Assembleia da República eleitos pelo Algarve querem ver implantadas «no curto prazo», em relação às portagens na Via do Infante.

Na sequência de mais um debate sobre a cobrança de taxas na A22, na Assembleia da República, os parlamentares social-democratas consideram que o atual sistema, «como foi concebido, não responde nem serve o Algarve e os deputados do PSD já solicitaram a sua alteração as Estradas de Portugal».

Assim, defendem a atenuação dos valores cobrados, algo que consideram possível devido a «um aumento de 19 por cento de tráfego na Via do Infante e de 38 por cento das receitas», no último ano.

«Estes valores devem levar o Governo a equacionar uma reformulação no valor cobrado por quilómetro na Via do Infante. Entendemos que se o preço baixar substancialmente teremos maior utilização da infra-estrutura, benefício para os utentes com ganhos de mobilidade também na EN 125, a salvaguarda da receita para as Estradas de Portugal para fazer face aos compromissos dos custos com a parceria público-privada que abarca indevidamente toda a extensão da Via do Infante, mais economia e maior mobilidade», defendeu o PSD/Algarve, numa nota de imprensa.

«Por outro lado, não é comportável manter o método de cobrança atualmente utilizado na fronteira com Espanha, por se ter comprovado que, em momentos de grande afluência, este demonstra ser pouco eficaz, provocando inúmeros constrangimentos a quem nos visita», acrescentaram.

O PSD deixou ainda o repto ao PS, no sentido de assumirem «uma posição concreta» sobre as Portagens na Via do Infante, perante os algarvios. «O PS tem de assumir de forma clara a sua posição e não pode mais se refugiar em ambiguidades», defendeu.

Comentários

pub