Bafo de Baco e Casa da Cultura dinamizam palcos secundários do MED

O Bar Bafo de Baco e a Casa da Cultura de Loulé vão dinamizar os dois palcos secundários do Festival […]

TEXABILLY ROCKETSO Bar Bafo de Baco e a Casa da Cultura de Loulé vão dinamizar os dois palcos secundários do Festival MED – Bica e Arco, respetivamente – com um programa musical que levará a estes espaços projetos nacionais.

Por outro lado, a Igreja Matriz será palco de concertos de música clássica inseridos no MED Classic.

Na Bica, nas propostas musicais para um espaço que contempla também uma área de restauração, destaca-se a atuação dos Texabilly Rockets, que sobem ao palco no último dia do MED, 27 de junho.

Trata-se de um dos mais importantes projetos nacionais na área do rockabilly e que tem a sua história muito ligada à própria história desta vertente musical no nosso país.

A banda é atualmente bastante conhecida no panorama internacional do género, tendo no seu curriculum diversas atuações em festivais importantes realizados na Europa (Hemsby, Calella, Walldorf Rockin’ Rollin’ Festival, Eggbilly Festival) ou a realização de tours por países como a Espanha, França, Alemanha ou Inglaterra.

No arranque do MED, a 25 de junho, vão passar pela Bica os Keep Razors Sharp, com uma sonoridade entre o psicadelismo, o shoegaze e o pós-rock, We Bless This Mess, o projeto a solo de Nelson Graf Reis que é uma viagem entre ambientes Folk e Country, e Them Strange Sick Blues, acordes estridentes, onde o blues é convidado a reencarnar e a converter clássicos do rock, pop e outras esferas musicais que o tempo fez distanciar do estilo musical primordial.

LUÍS GALRITONa sexta-feira, 26 de junho, as propostas do Bafo de Baco são Vítor Bacalhau, o talentoso cantor e guitarrista de 24 anos que é uma grande promessa do blues/rock nacional, Jean Paul Rena, um holandês entusiasta do blues, e The Mirandas, uma banda de Faro de blues & rock’n’roll.

No sábado, além dos Texabilly Rockets, sobem o palco vai ser invadido pelo blues cheio de groove de Poli and The Chaing Gang e por Boris Buggerov, banda que irá apresentar temas da extensa obra de Bob Dylan e música contemporânea de raiz americana e britânica.

No arranque do Festival MED, o Arco recebe os Cloudleaf, banda de música alternativa de Loulé, e um dos destaques deste palco, o cantautor Luís Galrito.

Com uma genuína vertente de trovador, um saudável misto das raízes folk do Alentejo, de onde é oriundo, e das referências urbanas mais modernas, Luís Galrito trabalhou já em vários projetos, não só com temas da sua autoria, como também de outros cantores portugueses, como Zeca Afonso ou Adriano Correia de Oliveira.

O rock dos An X Tasy e o reggae do projeto Giggy são as proposta para a sexta-feira, 26 de junho.

No encerramento deste palco programado pela Casa da Cultura de Loulé as propostas são as sonoridades da World Music dos Al Khimia e o hip-hop dos Reflect.

 

MED Classic na Igreja Matriz

SymbiosisJá no que diz respeito ao MED Classic, um espaço dedicado à música clássica, a Igreja Matriz recebe diariamente, às 19h30, o Ensemble MED (dia 25), o Ensemble de Flautas de Loulé & Ensemble de Alaúdes de Évora (dia 26) e o grupo Symbiosis (dia 27).

O Ensemble Med nasceu em abril de 2012, no seio do Departamento de Música Antiga da Hogeschool voor de Kunsten Utrecht, Países Baixos, sob direção artística de Daniela Tomaz (flautas).

Desde os seus primórdios, procura como inspiração este delicado ponto de contacto entre os universos da música antiga historicamente informada e a música tradicional historicamente informada, procurando a sua própria interpretação viva e atual da música de raiz medieval Europeia, realizada em torno da Ibéria e das regiões circundantes do Mar Mediterrâneo, numa abordagem multicultural e transversal entre o legado cristão, árabe e sefardita.

Nesta edição do Festival MED, o Ensemble de Flautas de Loulé, criado em dezembro de 1994 por alunos da Escola de Música do Município de Loulé, sob orientação do professor Francisco Rosado, apresenta um concerto conjunto com o Ensemble de Alaúdes do Conservatório Regional de Évora, fundado em 2011 da vontade  da professora Helena Raposo e dos alunos da classe de Alaúde deste Conservatório fazerem música de conjunto com os seus intrumentos e com peças da época.

O encontro entre o acordeonista Gonçalo Pescada e a aclamada violinista Lilia Donkova resulta no projeto Symbiosis, a combinação de dois instrumentos muito diferentes: o violino, com os seus laços bem enraizados na música clássica, e o acordeão, que provém de um contexto tendencialmente mais tradicional.

Os músicos interpretarão, de forma singular, algumas das peças mais famosas de A. Piazzolla, alguns standards de G. Gershwin, assim como duas peças de autores clássicos que foram escritas para este tipo de formação.

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