Hortas escolares de Albufeira são tratadas por 1500 pequenos “agricultores”

Cerca de 1500 alunos de jardins de Infância e escolas básicas do primeiro ciclo de Albufeira estão a cuidar de […]

hortasCerca de 1500 alunos de jardins de Infância e escolas básicas do primeiro ciclo de Albufeira estão a cuidar de pequenas hortas, no âmbito do projeto educativo «Hortas Escolares – Escola com vida», da Câmara de Albufeira.

As crianças participam diariamente na manutenção das hortas escolares, semeando leguminosas, vegetais, plantas, ervas aromáticas e alguma árvores de fruto.

A autarquia lança este projeto pelo segundo ano consecutivo, «com o objetivo de proporcionar às crianças do 1.º ciclo e do ensino pré-escolar do concelho a oportunidade de planearem e cuidarem de uma horta como parte do seu currículo escolar».

A iniciativa envolve 13 estabelecimentos de ensino: JI e EB1 Albufeira nº2, JI e EB1 Correeira, JI Ferreiras, JI Paderne, JI Vale Carro, JI e EB1 Vale Pedras, JI Vale Rabelho, JI Guia, EB1 Albufeira nº1 – Av. Do Ténis, EB 1 Caliços, EB1 Sesmarias e EB1 Brejo.

«O valor da agricultura está a tomar novo rumo nas nossas escolas, as crianças veem o seu espaço “horta” como uma atividade indispensável no seu dia-a-dia, pois para além de ser um espaço lúdico que lhes permite relaxar, incute-lhes o sentido de responsabilidade. Manter a horta a produzir é um objetivo a cumprir», explicou José Carlos Rolo, vice-presidente da autarquia albufeirense e responsável pelo pelouro da Educação.

Segundo a Câmara de Albufeira, cada escola tem autonomia para escolher o que pretende plantar e semear. Os alimentos mais comuns variam entre leguminosas, vegetais e plantas desde amendoins, tomates, pimentos, morangueiro, plantas de chá e aromáticas, entre muitas outras.

Este ano letivo, o município incentivou a comunidade escolar a introduzir a couve, alface, ervilhas, salsa e coentros, alguns deles em semente para que os alunos possam participar na sua germinação, observar e estudar o seu crescimento.

hortas 2Também foram plantadas duas novas árvores de fruto, em cada escola: «uma pereira e um diospireiro, como símbolo do conhecimento e da vida, para que deem continuidade a este projeto, visto por muitos professores e educadores como a parte prática de consolidação de temáticas abordadas na sala de aula».

Este projeto é acompanhado por uma equipa de técnicos municipais, que visita regularmente os estabelecimentos de ensino para dar assistência e ajudar a resolver qualquer situação relacionada com a horta. A Câmara Municipal fornece o material necessário – kit de criança e adulto (ancinho, enxada, pá e regador) – prepara o terreno, já com o composto natural fornecido pela Algar, e contribui com algumas plantas e sementes.

A partir daí, a responsabilidade é das escolas e dos 1425 alunos envolvidos no projeto, que têm cumprido a sua função com brio. Após a colheita, os alimentos são confecionados no refeitório da escola para que as crianças os possam saborear e ver o resultado do seu esforço.

«O desafio deste ano é a autossubsistência, reaproveitar as sementes das hortícolas e leguminosas da horta para germinação das suas próprias sementeiras. Foi com grande satisfação que mesmo após a interrupção do verão, regressámos às escolas e verificámos que as hortas continuam a produzir», acrescentou José Carlos Rolo.

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