Festival Terras sem Sombra regressa na Primavera com nova direção artística e aposta na Europa do Sul

O crítico de música Juan Ángel Vela del Campo, de 67 anos, é o novo diretor artístico do Festival Terras […]

Juan-Ángel-Vela-del-CampoO crítico de música Juan Ángel Vela del Campo, de 67 anos, é o novo diretor artístico do Festival Terras sem Sombra, rendendo no cargo o programador Paolo Pinamonti. A edição deste ano do festival começa no dia 14 de Março, na Igreja de Santo Ildefonso, em Almodôvar, no distrito de Beja, e prolonga-se até dia 4 de julho.

Juan Ángel Vela del Campo, natural de Bilbau, é ensaísta e crítico musical do diário espanhol El País, desde 1987, e diretor artístico do Festival de Flamenco de Roma, desde 2005.

Há mais de uma década é presença semanal num programa da rádio espanhola Cadena Ser, e dirigiu e apresentou, durante 11 anos, o programa de televisão “Música Noche”, no Canal +.

Professor no Conservatório de San Pietro a Majella, em Nápoles, na Itália, leciona, regularmente, nas Universidades de Deusto, em Bilbau, Carlos III e San Pablo CEU, em Madrid.

Ángel Vela foi diretor executivo durante quatro anos do projeto “Opera Digital”, do Liceo de Barcelona, com transmissões em direto para 49 universidades de Espanha, França, Portugal e México.

Entre outras funções, o agora diretor artístico do festival da diocese de Beja, foi diretor cultural do programa “Tutto Verdi” da Asociación Bilbaína de Amigos de la Ópera, de Bilbau, coordenador da “Historia de la Música en España e Hispanoamérica”, em oito volumes, da editorial Fondo de Cultura Económica, é autor de vasta bibliografia, nomeadamente de “Música, imagínense”, e ensaios publicados nas revistas Nexus da Universidade de Tillburg, e Ligne 8, da Ópera National de Paris, e em programas do Festival de Salzburgo, na Áustria. Em 2000 recebeu o Prémio da Crítica do Fundo de Cultura de Salzburgo.

Ángel Vela coordenou a secção de Música dos “Encontros Mundiales de las Artes”, em Valência, no dul de Espanha, dos “Diálogos de Cambio del Siglo” do Festival Millenium de Santiago de Compostela, na Galiza, noroeste de Espanha, e as Jornadas Internacionales de Ópera Barroca de Salamanca-Capital Europeia da Cultura, também em Espanha.

O historiador José António Falcão, que criou o Festival em 2003, volta a assumir as funções de diretor-geral. Sara Fonseca, vogal da direção do Departamento do Património Histórico e Artístico da diocese de Beja, é a diretora-executiva do Terras sem Sombra. A coordenação das ações de salvaguarda da biodiversidade corre a cargo de Pedro Azenha Rocha.

Igreja de Santo Ildefonso em AlmodôvarNa sua 11ª edição, a principal iniciativa musical do Alentejo aposta numa ligação profunda à vida artística da Europa do Sul, com realce para Portugal, Espanha, Itália, França e Malta.

Uma mais-valia importante continua a ser o grande empenhamento na valorização da música, do património e da biodiversidade do Baixo Alentejo e do Alentejo Litoral, através de parcerias com municípios, empresas locais, instituições de ensino superior, o Teatro Nacional de São Carlos e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

A promoção e a internacionalização dos produtos regionais constituem outras marcas de identidade do Terras sem Sombra: depois do café, do azeite, do leite de burra (fundamental para a indústria cosmética), do pão e do vinho, a atenção do festival vira-se este ano para a aguardente de medronho, um produto de excelência de Almodôvar e dos concelhos limítrofes.

 

Clique aqui para conhecer o programa do Festival Terras sem Sombra

Clique aqui para conhecer o programa de ações pela biodiversidade

 

 

Comentários

pub