Sandro William Junqueira dinamiza workshop de Expressão Dramática em Silves

O escritor Sandro William Junqueira vai dinamizar um workshop de Expressão Dramática dirigido a jovens dos 8 aos 14 anos, […]

Sandro William JunqueiraO escritor Sandro William Junqueira vai dinamizar um workshop de Expressão Dramática dirigido a jovens dos 8 aos 14 anos, no sábado, na Biblioteca Municipal de Silves.

A oficina tem início às 15h30 e integra-se na iniciativa «Sábados em família».

Esta será a primeira de um conjunto de sessões com o mesmo tema, que pretendem «dar a oportunidade aos jovens de experimentar a arte do palco, treinando a dicção, a postura corporal e interpretação de texto, entre outras componentes da formação de um ator». As sessões seguintes têm lugar a 28 de março e 30 de maio.

«Acredito que a Expressão Dramática como plataforma Teatral é um instrumento essencial para uma melhor compreensão daquilo que somos, daquilo que os outros são, do mundo e do tempo em que vivemos. É um lugar singular de conhecimento individual e social; de partilha e permuta; onde podemos como atores e espectadores questionar-nos, e o que nos rodeia, com o intuito de construir ou transformar. De encontrar e amplificar aquilo que nos define como seres humanos», considera Sandro William Junqueira.

Mais informações sobre a iniciativa poderão ser recolhidas junto da Biblioteca Municipal de Silves através do telefone 282 442 112 ou do email [email protected].

 

Sobre o Workshop:

O jogo é um meio privilegiado de expressão e aprendizagem que permite um grande investimento do uso da imaginação. Neste Workshop a proposta de jogos simbólicos e de ficção darão aos jovens a oportunidade de exercer diferentes papéis e de pôr em prática todas as suas capacidades motoras, estéticas, criativas, intelectuais e comportamentos sociais.

É através do jogo, e do desempenho desses papéis, que os alunos poderão entrar no mundo ficcional, da imaginação, do faz-de-conta.

O jogo dramático permite a expressão de sensações ou sentimentos individuais e coletivos. Para o fazer, os jovens apelarão assim a diferentes meios de expressão e a descobrir as suas diversas potencialidades.

 

Sobre Sandro William Junqueira:

Foi designer gráfico em diversos ateliers de 2001 a 2007.

Fundou o grupo de teatro “A gaveta” em 2000, grupo no qual desempenhou a função de diretor artístico em termos profissionais de 2006 a 2009.

Recebeu formação teatral com os atores Ana Baião e Pedro Ramos da Companhia de Teatro do Algarve (ACTA), e os encenadores James Daker e Anthony Banks do Teatro Nacional de Londres.
Como ator trabalhou com os encenadores Figueira Cid (Cendrev), Manuel Coelho (Teatro Nacional D. Maria II), Prof. José Louro e João de Ávila, interpretando autores como Nicolau Maquiavel, Vaclav Havel, A J. Gurney, Javier Tomeo, Nuno Júdice, Fernando Pessoa, entre outros.

Estreou-se na encenação profissional em 2007, no Teatro da Trindade, com o espetáculo “Dois senhores – uma peça em dois dias”, a partir de textos de Gonçalo M. Tavares. Encenou também o monólogo “Primeiro Amor” a partir da novela homónima de Samuel Beckett (Teatro da Trindade – 2008), e a peça “A Gente Sã do Campo” a partir de contos de Flannery O’Connor. Espetáculo que estreou no Capa – Centro de Artes Performativas do Algarve, no ano de 2009, em Faro.

Como responsável pelo ensino da disciplina de Expressão Dramática no Agrupamento de Escolas Eng.º Nuno Mergulhão, de 2009 a 2013, criou com os alunos do agrupamento o grupo “sexta insónia”. Grupo com o qual participou em quatro edições do Festival PANOS da Culturgest, levando à cena os textos “Filhos de Assassinos” de Katory Hall, “Os Avôs” de Rory Mullarkey, “Ester” de Rui Catalão, e “O Hotel” de Gonçalo M. Tavares. Encenações sempre selecionadas pelo júri do PANOS para a mostra final do festival na Culturgest.

De 2006 a 2009 foi criador e intérprete de inúmeros projetos e ateliês de promoção do livro e da leitura que fizeram parte das itinerâncias da Direção Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB): “Ode”, “O Cor-de-rosa é o vermelho devagarinho”, “Livro que ladra não morde”, são exemplos.

Como escritor publicou O Caderno do Algoz (Caminho, 2009), Um Piano para Cavalos Altos (Caminho e Leya Brasil, 2012), No Céu não há limões (Caminho, 2014). Foi um dos onze escritores da novela policial O Caso do Cadáver Esquisito (Associação Cultural Prado, 2011) e autor de um dos contos da coletânea Dez Contos para Ler Sentado (Caminho, 2012). Em 21012, foi considerado um dos escritores para o futuro pelo semanário Expresso.

Em 2013, contribuiu com um conto para a coletânea Prazer da Leitura de 2013, um projeto da Teodolito em associação com a FNAC.

Escreveu a peça Os anjos tossem assim para o projeto PANOS, Culturgest, 2013/14.

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