Inclusão de estudantes com necessidades especiais debatida na UAlg

A inclusão de estudantes com Necessidades Educativas Especiais do Ensino Superior e o trabalho que é levado a cabo pelo […]

Seminário NEE na UAlgA inclusão de estudantes com Necessidades Educativas Especiais do Ensino Superior e o trabalho que é levado a cabo pelo gabinete existente na Universidade do Algarve que lhes dá apoio, esteve no centro do debate, no seminário «Inclusão de Estudantes com NEE no Ensino Superior – Construindo e testemunhando histórias de sucesso!», que decorreu ontem, quarta-feira, em Faro.

A iniciativa do Gabinete de Apoio ao Estudante com Necessidades Educativas Especiais (GAENEE) da Universidade do Algarve juntou docentes de algumas unidades orgânicas da UAlg, psicólogos e convidados provenientes de outras instituições. Também houve um espaço dedicado aos «Testemunhos na 1ª voz», onde foram apresentadas algumas histórias de inclusão de estudantes com NEE na UAlg.

Uma delas foi a de Débora Silva, aluna com dificuldades de mobilidade do curso de licenciatura em Ciências da Educação e da Formação, que considerou que a criação do GAENEE foi bastante produtiva para a Universidade.

A universitária referiu, a título de exemplo, que no campus de Gambelas já foram feitas algumas alterações no acesso às salas e se «antes era impossível entrarmos sozinhos, agora já conseguimos». De um modo geral, Débora Silva acredita que a criação deste gabinete é «uma boa iniciativa para que os alunos que futuramente entrem na UAlg, e que tenham NEE, possam ter mais algum tipo de apoio». «É um projeto recente, no entanto pode dar frutos a longo prazo», resumiu.

«A UAlg, de acordo com os princípios de uma Escola Inclusiva, implementou um conjunto de condições específicas assentes no reconhecimento do direito à diferença, sem abdicar dos parâmetros normais de exigência e qualidade do processo de ensino e aprendizagem, pretendendo que todos os estudantes tenham uma educação igual e de qualidade, que tenham acesso a uma educação que respeite as suas necessidades e características, facilitando-lhes a transição para a vida ativa, para que sejam incluídos na sociedade, a que por direito pertencem, com a maior autonomia e independência», salientou a universidade, numa nota de imprensa.

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