Equipas algarvias fazem «balanço positivo» da participação na Volta ao Algarve

As duas equipas algarvias que marcaram presença no pelotão da Volta ao Algarve terminaram a prova com a sensação de […]

As duas equipas algarvias que marcaram presença no pelotão da Volta ao Algarve terminaram a prova com a sensação de dever cumprido. Os diretores desportivos do Louletano-Ray Just Energy e do Team Tavira consideram que o desempenho das suas equipas deixou boas indicações para a época que se avizinha.

Jorge Piedade, diretor desportivo do Louletano-Ray Just Energy, falou com o Sul Informação, e considera que a sua equipa fez «um trabalho positivo, conseguindo sempre colocar alguns homens nas fugas, e promovemos as nossas marcas e os nossos patrocinadores. Na Volta ao Algarve estão alguns dos melhores ciclistas do mundo e não é fácil andar com eles na frente porque estão mais rodados do que nós».

Para Jorge Piedade as vitórias para a equipa louletana vão chegar, mas noutras provas. «A nossa época começa a partir de domingo, onde temos uma corrida em Loulé. Aí sim, começa o nosso calendário, também com corridas internacionais, mas ao nosso alcance. Essas poderemos disputá-las e ganhá-las e queremos ganhar o maior número de corridas possível».

Já Vidal Fitas, diretor desportivo da Team Tavira, em conversa com o Sul Informação, também faz «um balanço positivo da corrida, tendo em conta que foi a primeira da época e que não era um dos nossos principais objetivos. Ainda assim, colocámos o Ricardo [Mestre] no top 20».

O resultado do chefe de fila da equipa tavirense é realçado por Vidal Fitas devido à importância que este tem para a moral do ciclista. «Era importante que ele começasse com um resultado positivo, pois é um corredor que não vence há dois anos».

A queda de Manuel Cardoso no primeiro dia da volta condicionou a possibilidade da discussão de uma etapa ao sprint mas, ainda assim, a prestação do ciclista mereceu elogios de Vidal Fitas. «A queda do Manuel [Cardoso] no primeiro dia deixou mazelas, mas tendo em conta as circunstâncias, esteve bem».

A condição física da equipa também deixou o diretor-desportivo satisfeito para a fase da época. «A capacidade física demonstrada deixa expetativas bastante boas. É mais fácil evoluir de um estado em que os atletas estão a 70 por cento para a sua capacidade máxima, do que começar  partir de 40, ou 45 por cento. Queremos tentar estar bem nas próximas corridas para, em meados de maio, já com os atletas em boa condição, começarmos a trabalhar a Volta a Portugal, o nosso principal objetivo», concluiu.

 

 

 

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