O Sindicato dos Professores da Zona Sul promete fazer «tudo» para evitar a realização da prova de avaliação de docentes marcada para a próxima sexta-feira, em prol da dignidade da profissão docente e dos professores e educadores. «No dia 19, não haverá “serviços mínimos”, figura que o MEC queria utilizar para impedir a afirmação dessa dignidade», assegurou este sindicato, esta terça-feira.
Numa nota de imprensa, os sindicalistas acusam o Ministério da Educação e Ciência (MEC) de «ocultação e falta de transparência no que concerne à Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC)».
Em causa a não divulgação das escolas onde se irá realizar a prova, que já não será um segredo, segundo o sindicato.
«Mesmo não havendo uma lista publicada oficialmente pelo MEC, sabemos que as provas se realizarão em três localidades no distrito de Faro, concretamente nos Agrupamento de Escolas João de Deus, em Faro, de Albufeira Poente, em Albufeira, e Dr António da Costa Contreiras, em Armação de Pêra».
Agrupamentos de escolas que, diz o SPZS, foram «escolhidos a dedo». «De forma alguma poderemos subestimar as intenções do MEC, nem mesmo a sua clara vontade de levar a “birra” da PACC avante», defende.
«Ao invés do MEC, que entende que esta prova deverá ser um requisito obrigatório para admissão ao concurso de professores e considera que “é uma avaliação que dignifica a escola pública e a função docente, e que permitirá aumentar a equidade entre os candidatos a esta função”, o Sindicato de Professores da Zona Sul/FENPROF considera que esta prova em nada dignifica a profissão docente, muito pelo contrário, é uma ofensa, uma humilhação imposta para descredibilizar a classe docente», concluem os sindicalistas.
«Nuno Crato e a sua equipa têm os dias contados. A sua PACC não lhes sobreviverá», sentenciam.
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