Proteção Civil alarga zona interdita no Promontório de Nossa Senhora da Rocha

A zona de acesso interdito no Promontório de Nossa Senhora da Rocha, no litoral de Lagoa, vai ser alargada, na […]

arriba senhora da rocha_6A zona de acesso interdito no Promontório de Nossa Senhora da Rocha, no litoral de Lagoa, vai ser alargada, na sequência da queda de um troço de muro e arriba que se deu ontem à tarde, revelou ao Sul Informação o responsável pela Proteção Municipal deste concelho.

Vítor Rio Alves acrescentou que, como «medida imediata», será «vedada ao acesso do público quase toda a zona de muro à direita, desde a rampa». «Vamos colocar uma nova vedação no local, bem como sinalizá-lo», disse ainda.

O responsável pela Proteção Civil adiantou que a queda daquela zona de arriba e do muro que ficava por cima já era previsível, mas terá sido precipitada «pelo mau tempo, com muita chuva» e por «pequenos sismos» que tem havido nos últimos dias.

Hoje de manhã, Rio Alves esteve no Promontório da Senhora da Rocha, a avaliar a situação, em conjunto com o presidente da Junta de Freguesia de Porches, o vereador Luís Encarnação, o técnico responsável pelo Departamento de Obras da Câmara de Lagoa e o seu encarregado.

«Estivemos lá a manhã toda, até por volta da uma hora da tarde, e não vi lá nenhuma equipa da APA/ARH», garantiu o chefe da Proteção Civil Municipal de Lagoa.

arriba senhora da rocha_2«Já antes tínhamos avisado a APA/ARH para o risco de derrocada naquela zona, bem como para os riscos em outras zonas do promontório, onde é visível que as rachas nas arribas estão a aumentar. Mas até agora, que eu saiba, não tomaram qualquer decisão», concluiu.

Ao princípio da tarde de hoje, em declarações ao Sul Informação, Sebastião Teixeira, responsável pela Agência Portuguesa de Ambiente/ARH Algarve, tinha assegurado que uma equipa deste organismo se tinha já deslocado ao local, o que, pelos vistos, não terá acontecido.

«Para já, ainda não posso dizer que medidas serão tomadas em concreto, uma vez que a situação está a ser avaliada», acrescentou Sebastião Teixeira.

A derrocada afetou uma zona com cerca de dois metros de largura de muro e da arriba que lhe ficava por baixo, não causando danos materiais na capela que fica junto, nem quaisquer vítimas.

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