A classificação do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade, decidida esta manhã, em Paris, na reunião da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), é classificada pelo Turismo do Alentejo como «uma homenagem ao Alentejo e às suas gentes e o reconhecimento da grandeza de um bem identitário e singular de um território que se qualifica e ambiciona a certificação, apostando no que é único e diferenciador».
A conquista deste selo da UNESCO «vai permitir alavancar, nos diferentes mercados turísticos, o marketing e a promoção do Destino Alentejo», acrescenta aquela entidade.
A Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo congratula-se também com a classificação do Cante Alentejano. Nas palavras do Presidente da ARPTA Vítor Silva, o selo da UNESCO vai contribuir, em muito, para o processo de internacionalização da Região.
O Turismo do Alentejo recorda que está a elaborar um Plano Operacional de Suporte ao Desenvolvimento e Dinamização do produto “Património da Humanidade no Alentejo” que visa «otimizar a promoção e comercialização de um produto estratégico para uma Região que ostenta agora três selos da UNESCO, nomeadamente o Centro Histórico de Évora, as Fortificações de Elvas e o Cante Alentejano».
No âmbito do Plano, a Entidade Regional de Turismo pretende também implementar ações ligadas à valorização das dinâmicas turísticas – como por exemplo através de programas de visitação ou da edição de livros de prestígio -, e requalificar o património edificado.
No que respeita ao Cante, já no próximo ano, vão ser fundadas Casas de Cante e criados roteiros em torno desta expressão cultural.
O Cante Alentejano conquistou o título de Património Cultural Imaterial da Humanidade, após a decisão tomada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), hoje, dia 27 de Novembro.
O Cante Alentejano é uma manifestação cultural do povo desta região, que viu assim reconhecido o seu valor universal após um longo processo, que, liderado pela Entidade Regional de Turismo e a Câmara Municipal de Serpa – com a colaboração de outras entidades públicas e privadas do território – teve início em 2011, com a preparação dos trabalhos técnicos e científicos que sustentaram a candidatura.
Valorizar e salvaguardar um bem único da Região – um dos símbolos maiores da identidade, tradição, força e carácter do povo que o expressa e preserva – foram as premissas base do projeto de âmbito regional que valeu ao Cante a elevação, pela UNESCO, à categoria de Património da Humanidade.
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