Presidentes de Câmara do Algarve «indignados» com falhas no setor da educação

O Conselho Intermunicipal do Algarve da AMAL, que junta os 16 presidentes de Câmara do Algarve, deliberou «demonstrar publicamente a […]

escolasO Conselho Intermunicipal do Algarve da AMAL, que junta os 16 presidentes de Câmara do Algarve, deliberou «demonstrar publicamente a sua indignação e preocupação face à situação da educação no Algarve e dar nota do seu desagrado pela forma como o Governo tem vindo a gerir a colocação dos professores no início deste ano letivo».

Numa tomada de posição conjunta, tornada pública pela AMAL-Comunidade Intermunicipal do Algarve, as autarquia algarvias consideraram que «o Governo deve rever a sua atuação e refletir sobre os erros cometidos, de modo a encontrar rapidamente soluções que evitem a repetição dos mesmos».

Falhas que prejudicaram «o arranque das aulas, a aprendizagem dos alunos, a vida dos professores e, acima de tudo, causaram grave perturbação na estabilidade das famílias, que veem os seus filhos sem aulas, cerca de um mês depois do início das mesmas».

Segundo dados fornecidos pelas Câmaras Municipais à AMAL, «mais de três centenas de professores estavam em falta nas escolas algarvias no final da primeira semana de Outubro, situação que impede milhares de alunos de ter acesso ao ensino regular e obrigatório a que têm direito». «Uma falha grave do Governo, que põe em causa este investimento municipal e todo o processo educativo dos alunos», defenderam.

A recente anulação dos concursos só veio piorar esta situação, consideram as autarquias algarvias, o que levou a que o início de ano letivo tenha sido «o mais caótico e desorganizado dos últimos anos».

Uma situação que atribuem, exclusivamente, ao poder central, já que, garante a AMAL, «as Câmaras Municipais tudo fizeram para que o ano lectivo se iniciasse a tempo e horas, arranjando escolas, fornecendo materiais, espaços exteriores, refeições escolares, transportes para os alunos, materiais educativos e todo um conjunto de condições, com um forte investimento municipal».

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