Executivo PS de Loulé pede auditoria à gestão do PSD em 2009 e 2010

O executivo PS da Câmara de Loulé vai solicitar uma auditoria à gestão social-democrata no período entre 2009 e 2011, […]

Vítor AleixoO executivo PS da Câmara de Loulé vai solicitar uma auditoria à gestão social-democrata no período entre 2009 e 2011, devido balanço negativo de «mais de 45 milhões, em 2009, e de 25 milhões, em 2010» que foi registado.

A ideia, garantiu o presidente da Câmara de Loulé Vítor Aleixo, é «aprofundar a informação» sobre esses exercícios, para obter elementos que permitam «evitar que a situação se repita».

O anúncio do avanço para esta auditoria interna, focada nestes dois anos, foi feito esta segunda-feira durante o balanço de um ano de mandato do executivo PS, que entrou ao trabalho a 21 de outubro de 2013. Na mesma ocasião, foi avançado que a Câmara de Loulé vai antecipar a liquidação do PAEL e baixar o IMI em 2015.

«Os anos entre 2009 e 2011 foram críticos, ao nível das Finanças, e ainda hoje não se percebe bem o que aconteceu», disse, na ocasião, o vice-presidente da autarquia Hugo Nunes, responsável pela área financeira do município.

«Nós o queremos, verdadeiramente, é perceber como é que se gastou tanto dinheiro, naqueles anos. Depois, as conclusões impor-se-ão, em função daqueles que forem os resultados dessa auditoria», disse, por seu lado, Vítor Aleixo, à margem da sessão.

Ainda assim, o edil afasta a ideia de que poderá ter havido apropriação indevida de verbas, por parte dos seus antecessores. «Não tenho suspeita nenhuma nesse sentido. Não há aqui nada escondido. Há apenas o interesse, genuíno, de querer saber como é possível gastar tanto dinheiro, até por uma questão preventiva, para que, no futuro, não caiamos nos mesmos erros», referiu.

«Não há aqui nenhum levantar da ponta do véu. Temos um interesse meramente pedagógico, informativo e, acima de tudo, preventivo», reforçou Vítor Aleixo.

Hugo Nunes frisou ainda que, no ano de 2009, o PS «já pedia, na Assembleia Municipal, um plano de redução da despesa». «Os sinais que existiam, então, era que havia uma mudança na condição financeira da autarquia», que obrigaria a cautelas nos gastos, disse.

Comentários

pub