CDU votou pela extinção da Portimão Urbis depois de garantir «manutenção dos postos de trabalho»

A CDU – Coligação Democrática Unitária «só votou favoravelmente a extinção da Empresa Municipal Portimão Urbis e a integração dos […]

Portimão UrbisA CDU – Coligação Democrática Unitária «só votou favoravelmente a extinção da Empresa Municipal Portimão Urbis e a integração dos seus trabalhadores no Município, quando foi confirmada a inclusão de uma proposta feita pelos seus eleitos, que deixou bem explícita a manutenção dos postos de trabalho», anunciou esta força política em comunicado.

A extinção daquela empresa municipal, tal como o Sul Informação noticiou na sexta-feira, tornada obrigatória devido a anos de prejuízos acumulados, foi decidida por unanimidade pela Câmara de Portimão, em reunião extraordinária no passado dia 2. Recebeu assim os votos favoráveis da presidente da Câmara Isilda Gomes, dos dois vereadores socialistas (Castelão Rodrigues e Ana Figueiredo) e do vereador eleito pelo PSD (Pedro Xavier), do vereador da coligação Servir Portimão (José Pedro Caçorino), do vereador do Bloco de Esquerda (João Vasconcelos) e do vereador da CDU (Nelson Freitas).

A Comissão Coordenadora de Portimão da CDU salienta, no seu comunicado, que a proposta aprovada na reunião extraordinária prevê a «colocação» dos trabalhadores da Portimão Urbis «noutros serviços municipais, quer na Câmara, quer na EMARP».

Os comunistas recordam ainda que a CDU «foi a única força política que se opôs à criação desta Empresa Municipal, votando contra a proposta da sua criação, em 28 de junho de 2008».

Além disso, sublinham, «não foi por culpa dos trabalhadores que a Portimão Urbis chegou a esta situação», frisando que «há responsáveis, “gestores” de sucessivos executivos camarários de maioria PS, fingidas oposições PSD e respetivas administrações da Portimão Urbis» a quem devem ser atribuídas responsabilidades pela falência da empresa municipal.

Por isso, CDU mostra-se «disponível para participar na definição de soluções, de forma a evitar que aqueles que em nada contribuíram para a situação irreversível de dissolução da Empresa Municipal venham a ser os prejudicados, e acompanhará a situação e o seu desenvolvimento, mas tendo sempre em vista a manutenção dos postos de trabalho».

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