PSD de VRSA responsabiliza antigos executivos PS pelos atuais problemas de saneamento

O PSD de Vila Real de Santo António responsabilizou os executivos PS que antecederam ao social-democrata Luís Gomes na gestão […]

PSDO PSD de Vila Real de Santo António responsabilizou os executivos PS que antecederam ao social-democrata Luís Gomes na gestão do município, até 2005, pela queixa que a Comissão Europeia apresentou contra Portugal, no Tribunal de Justiça Europeu, devido a problemas no saneamento básico daquele município algarvio e em Matosinhos.

Os social-democratas defendem que a multa em que Portugal incorre, que pode ascender a 4,5 milhões de euros, mais uma verba diária de 20 mil euros enquanto o problema persistir, de deve a «sucessivos atrasos na obra de ligação das redes de saneamento de VRSA à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)» ocorridos antes da entrada de Luís Gomes.

«Para o PSD VRSA, esta é a prova da falta de responsabilidade da gestão socialista na Câmara Municipal de Vila Real de Santo António que, ao longo de 20 anos, nunca se preocupou em resolver verdadeiramente o problema dos esgotos em VRSA, nem soube aproveitar os muitos fundos comunitários que teve em mãos, no início dos anos 90», considera a concelhia vila-realense do PSD.

«Quando o executivo PSD presidido por Luís Gomes tomou posse, em 2005, encontrámos um município onde estava quase tudo por fazer. Ao contrário dos anos de gestão socialista, não ficámos de braços cruzados e estamos a levar a cabo a maior obra de sempre no que se refere ao saneamento básico e que permitirá assegurar a cobertura total do concelho com redes de esgotos», defendeu Pedro Pires, presidente da Comissão Política de Secção do PSD de VRSA.

O investimento que o líder partidário refere é de «mais de 50 milhões de euros», e, alega o PSD/VRSA, irá permitir «dar um passo em frente na qualidade de vida do nosso município e põem um ponto final aos maus cheiros e aos esgotos que, durante anos a fio, correram para o Rio Guadiana sem tratamento».

«Numa altura em que as verbas comunitárias não abundam, soubemos utilizar os fundos ainda disponíveis no Programa Operacional de Valorização do Território (POVT) para fazer obra e estamos a levar, pela primeira vez, água e esgotos a muitas localidades que ainda não beneficiavam destes serviços», alegou Pedro Pires.

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