São-brasense que nasceu pobre e se tornou rico inspira peça de teatro no Museu do Trajo

A peça de teatro «Dos Farrapos à Riqueza –a Lenda de Miguel Dias de Andrade» vai estar em cena na […]

Teatro_Miguel Andrade_Grupo AperitivoA peça de teatro «Dos Farrapos à Riqueza –a Lenda de Miguel Dias de Andrade» vai estar em cena na sexta-feira e no sábado, no Museu do trajo, em São Brás de Alportel, a partir das 19h30. A peça bilingue (português e inglês), foi escrita por Carolyn Kain e visa «desvendar a história de vida de um dos são-brasenses mais abastados de sempre, com uma história de vida rocambolesca».

Esta produção do Grupo de Teatro «Aperitivo» é realizada no âmbito das comemorações do centenário da elevação de São Brás a concelho. Carolyn Kain escreveu o texto da peça «em forma de poema» e o espetáculo terá trechos em inglês e outros em português, bem como elementos de música folclórica.

Segundo a Câmara de São Brás de Alportel, Miguel Dias de Andrade começou como almocreve, mas acabou por fazer fortuna e foi proprietário do edifício apalaçado que hoje acolhe o Museu do Trajo de São Brás de Alportel.

«A história da ascensão de São Brás de Alportel a município está inevitavelmente associada ao desenvolvimento da indústria corticeira, uma riqueza impulsionadora de novas ambições para a então aldeia de São Brás de Alportel. Miguel Dias de Andrade foi um dos primeiros investidores da indústria corticeira, empregando muitos são-brasenses. Esta atividade altamente lucrativa permitiu-lhe acumular mulas e carroças para transportar cortiça do Alentejo até às fábricas de São Brás de Alportel e Silves. Esta capacidade de distribuição permitiu-lhe ascender a um elevado estatuto de riqueza, que se refletia no seu estilo sumptuoso de vida», descreve a autarquia são-brasense.

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