Faro no coração da Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento

A Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento, dedicada à organização da cooperação e apoio ao desenvolvimento, particularmente nos Países […]

faro redeA Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento, dedicada à organização da cooperação e apoio ao desenvolvimento, particularmente nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), reuniu-se em Faro entre 22 e 24 de setembro, com a presença de 12 cidades portuguesas, representadas por membros dos seus Executivos e corpo técnico.

Mercê da sua experiência e compromisso no apoio possível aos países e cidades com os quais mantém geminações, Faro assegurou o acolhimento da Rede, para que fosse preparado o seu Plano Estratégico para a Cooperação.

«A ideia é criar sinergias e encontrar mecanismos mais eficientes, no conjunto das iniciativas anualmente desencadeadas pelos municípios portugueses no apoio às comunidades geminadas», explicou a autarquia farense.

Em Faro, estiveram os municípios de Odivelas, Maia, Seixal, Oeiras, Cascais, Alfandega da Fé, Miranda do Corvo, Setúbal, Palmela, Amadora, Loures e Grândola.

«Juntos, em tempos de racionalização de recursos, estes municípios não deixam de pôr em prática uma política ativa nas áreas da cooperação para o desenvolvimento. Com efeito, no seio da rede, é fácil garantir um apoio mais próximo das necessidades das populações dos PALOP, graças à conjugação de esforços e à partilha dos meios que cada um dos municípios portugueses poderá aportar em cada momento», acrescentou a Câmara de Faro, em nota de imprensa.

Por outro lado, há ainda um benefício direto do envolvimento do parceiro técnico, o Instituto Marquês de Valle Flor, que é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento com larga experiência no trabalho em cooperação e que permite, por via do seu estatuto, o acesso a financiamentos que de outra forma nunca chegariam às comunidades geminadas.

Da própria reunião e pelo trabalho desenvolvido ao longo destes três dias, Faro espera assim «poder continuar a dar o seu contributo solidário junto dessas comunidades, a exemplo do que já fez anteriormente através do acolhimento de políticos e técnicos de São Tomé e Príncipe e de Moçambique, que entre nós estiveram em visitas técnicas e formativas».

Faro é um Município pioneiro na constituição da Rede, exercendo atualmente a presidência do seu Conselho Fiscal. A direção é presidida por Odivelas.

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