Hernâni Broco (Louletano/Dunas Douradas) mantém-se como o melhor “algarvio” na Volta a Portugal

Hernâni Broco, do Louletano/Dunas Douradas, continua a ser o melhor ciclista de uma equipa algarvia na 76ª Volta a Portugal. […]

pelotãoHernâni Broco, do Louletano/Dunas Douradas, continua a ser o melhor ciclista de uma equipa algarvia na 76ª Volta a Portugal. Na 4ª etapa, que este domingo terminou no alto da Senhora da Graça, Broco foi 11º, com o mesmo tempo do vencedor, Edgar Pinto (LA Alumínios/Antarte).

Com mais este resultado, o ciclista do Louletano, que está entre o lote dos favoritos à vitória final, integra o top10 da classificação geral, em 9º.

Quase logo a seguir, em 13º, a 30 segundos do vencedor, ficou Amaro Antunes, da formação Banco BIC/Carmim/Tavira, que é 14º da Geral.

Outro algarvio em destaque é Ricardo Mestre (Efapel/Glassdrive), que este domingo subiu à Senhora da Graça na 6ª posição e é 4º na Geral.
i
Na equipa tavirense do Banco BIC/Carmim, destaque ainda para João Pereira, que é 2º classificado na Montanha e que hoje, nas quatro contagens para a camisola azul, ficou em 4º, 2º, 9º e fora do top 10, respetivamente.

Nesta que foi a 4ª etapa, o vencedor foi Edgar Pinto (LA Alumínios/Antarte). É a primeira vitória do corredor, tantas vezes azarado devido quedas, na Volta a Portugal.

O Camisola Amarela Gustavo Veloso (OFM/Quinta da Lixa) fez 2º e tem 26 segundos de vantagem sobre Edgar. Luis Leon Sanchez (Caja Rural) fecha o trio da geral individual.

sprint finalVitória portuguesa, finalmente!

Após cinco dias de competição esta foi a primeira vitória de um português alcançada quando Pinto decidiu atacar a 250 metros do topo do Monte Farinha.

Para o corredor de 28 anos esta foi uma vitória muito especial, além de ser a primeira na Volta a Portugal, foi especialmente saborosa pelas dificuldades sentidas antes e durante a etapa sobretudo devido a uma queda na véspera ao descer a Serra do Larouco já depois da prova.

“Estou muito feliz com esta vitória. De noite tive bastantes dores e hoje a etapa também foi muito complicada. Aguardei muito por este momento. No início não estava nas melhores condições, mas fui melhorando e a equipa deu-me um grande apoio”, disse Edgar Pinto que há muito desejava este triunfo depois do segundo lugar na Sra. da Graça em 2013. “No ano passado deixei escapar a vitória, hesitei na altura decisiva, mas este ano não podia mesmo falhar”.

No momento do ataque de Edgar Pinto, o Camisola Amarela Liberty Seguros, Gustavo Veloso (OFM/Quinta da Lixa), também tentou a sorte, seguindo-lhe a roda, mas sem conseguir igualar a pedalada do homem que mais festejou no final da Etapa 4.

Ainda assim, com o segundo lugar, o espanhol conseguiu dilatar a vantagem na classificação geral. Veloso passou a dispor de 26 segundos e Edgar Pinto ascendeu à vice liderança. No fim agradeceu o apoio aos companheiros. “Houve muita luta, mas tenho uma grande equipa comigo, que mostrou muito profissionalismo. Penso que não há melhor equipa e o objetivo é a camisola amarela. No ano passado também tivemos um bom resultado e vamos ver, este ano, até onde chegamos.”

Sobre os adversários, o líder destacou alguns nomes. “Penso que o Ricardo Mestre é um forte candidato à vitória, o Rui Sousa também está bem, assim como o Edgar Pinto. Espero que Luis Leon Sanchez tenha um dia mau, caso contrário vai ser o mais perigoso no que toca ao contrarrelógio.”

Atrás do Camisola Amarela Liberty Seguros, Gustavo Veloso, e de Edgar Pinto, continua Luis Leon Sanchez (Caja Rural) na terceira posição a 29 segundos. Nos dez primeiros da geral há diferenças de apenas um minuto e neste lote estão, além dos nomes já citados, Ricardo Mestre, Delio Fernandez, Jóni Brandão, David Belda, Hernâni Brôco e Rui Sousa.

 

banco bicDepois de Boticas, foi sempre a subir…
Os 192,5 Km desta etapa começaram na tranquilidade de Boticas, que se estreou na Volta a Portugal, mas o pelotão pouco tempo teve para disfrutar da paisagem transmontana até porque a luta pelo Prémio da Montanha voltava a ter episódios interessantes muito antes de chegar a Mondim de Basto.

Depois do primeiro Prémio de Montanha de segunda categoria, um grupo de onze corredores saiu do pelotão. Dos fugitivos destacou-se o líder da Camisola Azul António Carvalho (LA Alumínios/Antarte).

O grupo conseguiu rolar durante 90 quilómetros mas as dificuldades da tirada começaram a fazer mossa e a reduzi-lo. António Carvalho com vontade de reforçar o título de Rei da Montanha conseguiu ganhar três das quatro contagens, só não venceu no alto de Mondim de Basto, mas arrecadou os pontos da primeira categoria, na Barragem do Alvão.

A persistência do corredor da LA Alumínios/Antarte em manter-se na frente durou até ao início da subida à Sra. da Graça quando verdadeiramente começou o espetáculo, logo depois da passagem pelo mar de gente que invadiu Mondim de Basto para ver passar a 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros.

Victor de la Parte (Efapel/Glassdrive) atacou com direito a resposta por parte de David Belda (Burgos/BH), trepador vitorioso em Montalegre. O espanhol pensou repetir o “brilharete” do dia anterior, mas desta vez fracassou a faltar um quilómetro para a chegada. Foi aí, na luta final, entre o reduzido grupo de favoritos que surgiu o triunfador Edgar Pinto.

 

5ª Etapa – 4 agosto
Alvarenga – Santo Tirso (Srª Assunção) (161,3 Km)
Hora de partida: 13h05

Esta segunda-feira, a Volta não para de subir e prepara-se para chegar a Santo Tirso. A partida vai acontecer em Alvarenga, pequena freguesia do distrito de Arouca que é mais uma estreia da 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros.

A partida para a tirada em terreno de média montanha vai acontecer às 13h05.

Com os índices de cansaço já elevados no pelotão, a chegada ao Monte de Nossa Srª da Assunção, em Santo Tirso, será exigente e quando os corredores cruzarem a linha de meta, cerca das 17h15, estarão cumpridos os 161,3 Km da 5ª etapa.

Comentários

pub