PCP pede esclarecimentos ao Ministério da Saúde sobre situação nos ACES do Algarve

O Grupo Parlamentar do PCP questionou o Ministério da Saúde para que sejam prestadas informações detalhadas sobre a atual situação […]

Centro-de-Saude-de-LouleO Grupo Parlamentar do PCP questionou o Ministério da Saúde para que sejam prestadas informações detalhadas sobre a atual situação nos Agrupamentos dos Centros de Saúde do Barlavento e do Sotavento. O Ministério da Saúde respondeu a perguntas feitas pelo mesmo grupo parlamentar no dia 3 de junho dizendo que “foram desencadeados todos os procedimentos atinentes à sua regularização [dos assistentes técnicos e assistentes operacionais]”, esclarecimento considerado insuficiente pelos comunistas.

O PCP diz que não foram esclarecidos “que procedimentos foram esses, nem se foram contratados assistentes técnicos e operacionais para o ACES Sotavento e para o ACES Barlavento com vínculo à Administração Pública e inseridos nas respetivas carreiras”.

As questões assinadas pelos deputados Paulo Sá e Carla Cruz pretendem “informações detalhadas sobre o número de assistentes técnicos e assistentes operacionais existentes atualmente no ACES Barlavento e no ACES Sotavento, sobre a existência de assistentes técnicos e assistentes operacionais com contratos de trabalho precários (contratos de emprego e inserção), sobre o número de assistentes técnicos e assistentes operacionais em falta nos dois ACES, sobre os procedimentos concursais realizados, desde janeiro de 2012, para a contratação de assistentes técnicos e de assistentes operacionais com contratos de trabalho com vínculo à Administração Pública e inseridos nas respetivas carreiras e sobre o recurso a empresas privadas prestadoras de serviços para exercer funções que caberiam aos assistentes técnicos e aos assistentes operacionais”.

Para os comunistas “a tentativa do Governo de se furtar a prestar os esclarecimentos solicitados pelo Grupo Parlamentar do PCP, além de constituir um desrespeito pelas competências fiscalizadoras da Assembleia da República consagradas na Constituição da República Portuguesa, traduz um inaceitável desprezo pelas populações servidas pelos centros de saúde do sotavento e barlavento algarvios e pelos profissionais de saúde”.

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