“Cenas na Rua” abrem Verão em Tavira com tambores de fogo do País Basco

«Les tambeurs de feu/Deabru Beltzak», do País Basco (Espanha), abre esta terça-feira, dia 1 de junho, às 22 horas, a […]

les-tambeurs-de-feu«Les tambeurs de feu/Deabru Beltzak», do País Basco (Espanha), abre esta terça-feira, dia 1 de junho, às 22 horas, a 10ª edição do Festival Internacional de Teatro e Artes na Rua – “Cenas na Rua”, na Praça da República, em Tavira.

Trata-se do primeiro espetáculo do ciclo «Verão em Tavira», que inclui teatro, música, cinema, dança, artes visuais, literatura, visitas ao património monumental, folclore, desporto, feiras temáticas do livro, gastronomia, antiguidades e velharias, ofícios, entre outros.

Na Idade Média, as bruxas e os bruxos, na Europa, faziam orgias, bailavam ao ritmo dos tambores e ofereciam sacrifícios na noite do solstício de verão para celebrar a chegada da nova estação.

Na Espanha, região do País Basco, esta festa cheia de magia era chamada de Akelarre. Mas, no século VI, um grupo dessas feiticeiras foi queimado na fogueira da Inquisição. Para retomar a tradição, há mais de seis anos, a companhia Deabru Beltzak (Diabos Negros), da Espanha, passou a ser a encarregada de levar para as ruas o Akelarre mais famoso da Europa.

A trupe é formada por seis atores-percussionistas e um ator que manipula o boneco de Aker, o diabo de Akelarre. O boneco articulado tem três metros de altura e, quando ganha vida pelas mãos de seu ator-manipulador, deixa o público de boca aberta.

Misturando percussão, pirotecnia e muitos efeitos especiais, a trupe do País Basco promete levar para as ruas o mistério e a magia de seus ancestrais.

 

PROGRAMA:

Sub – O Mundo dos Ocultos | Cia. Maravilla Teatro y Música [Espanha]
02 de julho
Praça da República

O Mundo dos Ocultos mostra a vida tragicómica de três pessoas que, devido às circunstâncias, sobrevivem dentro de uma espécie de refúgio nuclear e que com o passar do tempo adaptaram-se à escuridão e humidade dos esgotos.

SUB, O Mundo dos Ocultos é um divertido e constante bombardeamento de imagens surrealistas, elementos grotescos e absurdos, personagens ilusórios.

 

Sueños de Arena | Companya Ytuquepintas [Espanha]
03 e 04 de julho
Pátio frente ao Palácio da Galeria

Apenas com as mãos e areia sobre um vidro. O ilustrador Borja González traz histórias que nos enchem de emoção através da projeção. Passará por diferentes atmosferas apenas com um movimento de mãos. Pura invenção e criação que não nos deixará indiferente. Tudo isto acompanhado pelo som do teclista Roc Sala Coll.

 

Mono A Mono B | Capitán Maravilla Productions [Espanha]
05 e 06 de julho
Praça da Republica

Mono A Mono B é um espetáculo de novo circo e humor.

A mãe natureza orgulha-se de apresentar um espetáculo sem precedentes. Mono A Mono B é indescritível, com dois macacos como protagonistas que viajam num mini com muitas utilidades. Humor, acrobacias e malabares são só uma pequena amostra deste circo animal.

 

Hombre que perdía los botones | Circ Panic [Espanha]
07 de julho
Praça da República

O homem em busca do seu caminho, da sua orientação…

 

Anyway | Max Calaf [Reino Unido]
08 de julho
Praça da República

Anyday encontra o nome na rotina diária da personagem e da sua mascote, um pássaro. Os dois vivem momentos do mais absurdo e cómico, passando, por outros, mais entranháveis e poéticos.

Uma peça de novo circo que usa elementos de clown, teatro físico e manipulação de objetos.

 

Zanetto | Teatro ao Largo [Portugal]
09 de julho
Pátio frente ao Palácio da Galeria

‘Zanetto’ é uma farsa animada, escrita, em 1747, pelo mestre italiano Carlo Goldoni, sob o título ‘Il Due Gemelli Veneziani’. A peça segue as aventuras de dois gémeos idênticos que chegam a Verona para negociações matrimoniais, sem o conhecimento um do outro. A confusão resultante, os enganos de identidade e o caos doméstico são a base desta agradável e divertida comédia.

 

Músicas no Ar [Portugal]
10 de julho
Jardim do Coreto

Um projeto inédito. Cinco músicos interpretam música tradicional / ligeira portuguesa suspensa sobre os espectadores a 5 metros de altura. O público pode circular em redor e por baixo da estrutura, tendo a possibilidade de assistir a um espetáculo musical de uma forma completamente fora do convencional.

 

A Taberna do Vale…| Ao Luar Teatro [Portugal]
11 de julho
Pátio frente ao Palácio da Galeria

Este nobre estabelecimento ficou também conhecido como a taberna do degrau, devido à épica luta levada a cabo por Cândido, na passagem do domínio público para o domínio privado, dos oitenta por trinta e cinco centímetros, exatamente a parcela reclamada pelo proprietário.

Utiliza recorrentemente a frase: “quando se vive no campo, a terra nunca é muita”. Cândido, o último dos três irmãos, o mais rezingão de todos, afirma seriamente: “o segredo do negócio é nunca estar mal disposto atrás do balcão”.

Assim corre a vida na lanterna dos esquecidos, no farol dos perdidos, no centro cultural da aldeia, na casa do povo dos bailes, tribuna de assuntos públicos, balcão da má-língua, o mundo visto de uma taberna de aldeia por figuras comuns e de assinalável particularidade.

Uma comédia de costumes do mundo rural com banda sonora original e música ao vivo.

 

Num cantinho do mundo da Lua | Armação do Artista [Portugal]
12 e 13 de julho
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

Tudo se passa no quarto de um jovem rapaz, que fugindo aos deveres escolares, refugia-se no seu armário, que o leva através dos seus mágicos poderes, a viagens ao mundo da fantasia e vê tudo à sua volta se transformar.

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