Silves recorda revolta dos operários corticeiros em 1924 com exposição

O conflito entre as forças policiais e a classe operária corticeira silvense em 1924, acontecimento que, pelo seu impacto, constitui […]

O conflito entre as forças policiais e a classe operária corticeira silvense em 1924, acontecimento que, pelo seu impacto, constitui um marco simbólico na história do movimento operário de Silves, comemora no próximo dia 22 de junho nove décadas.

A efeméride é retratada numa exposição documental, promovida pelo Arquivo Municipal, e que está patente nos Paços do Concelho de Silves, até 30 de junho.

Desde o surgimento da Associação de Classe dos Operários Corticeiros de Silves, em 1886, ao crescimento da atividade corticeira e cenário social, a exposição centra-se no quadro de greve gerado em junho de 1924 e nos conflitos gerados entre forças policiais e operários, de onde resultou um morto e 14 feridos (entre as quais 9 crianças).

Este confronto começou quando Francisco dos Santos Gonçalves foi abatido pelo tenente Vinhas, o que provocou fortes manifestações do movimento operário, com greves e artigos publicados nos jornais, que agora são recordados nesta exposição.

O sentimento de revolta e emoção gerado por essa luta deu origem a dois grupos anarquistas o Grupo Libertário “Mártires 22 de Junho”, em Silves e o Grupo Libertário “Os Unificadores”, em S. Bartolomeu de Messines.

A exposição poderá ser visitada de segunda a sexta, das 9h00 às 17h00.

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