Centro Social de Malpique custa 4 milhões e cria 100 postos de trabalho

O Centro Social da Associação Humanitária Solidariedade Albufeira (AHSA), a ser construído no Cerro de Malpique, em Albufeira, “vai custar […]

O Centro Social da Associação Humanitária Solidariedade Albufeira (AHSA), a ser construído no Cerro de Malpique, em Albufeira, “vai custar aproximadamente 4 milhões de euros e, no seu conjunto vai criar mais de 100 postos de trabalho”, anunciou Carlos Santos, o presidente da direção da AHSA.

A primeira pedra deste Centro Social foi lançada no sábado e o projeto apresentado, junto ao terreno com 3120 metros quadrados, cedido pelo Município, onde a obra vai ser edificada, no Cerro do Malpique, em Albufeira.

Lar de Idosos, Creche, Jardim de Infância, sede da Associação, Apoio Domiciliário, Banco Alimentar e Banco de Roupa, Centro de Fisioterapia e Serviços de Apoio são as valências do futuro equipamento. Com uma excelente localização, aguardam-se os financiamentos para começar a obra.

A futura construção, localizada na zona poente da cidade, no Cerro do Malpique, insere-se numa zona em desenvolvimento, preferencialmente habitacional, de fácil acesso e boa exposição solar.

Vai acolher um Lar de Idosos para 30 utentes, com Centro Médico, Serviços de Fisioterapia e Recuperação, Creche para 66 crianças, Jardim de Infância para 75 crianças, Sede da AHSA, Apoio Domiciliário, Banco de Ajuda (banco alimentar e banco de roupa) e Serviços de Apoio.

Devido à difícil topografia do terreno e à quantidade de valências, o edifício desenvolve-se a partir de uma plataforma/embasamento na cota mais baixa, onde assentam dois volumes. A norte fica o Lar, Serviços de Fisioterapia e a nascente a sede da AHSA, o Jardim de Infância e a Creche, ficando os pisos semienterrados para os serviços de apoio, áreas técnicas e estacionamento. Entre o edifício norte e sul, a esta mesma cota, vai ser construído um pátio/jardim que vai ser utilizado, essencialmente pelos utentes do Lar de Idosos.

A apresentação técnica foi feita pelo arquiteto Jorge Guerreiro (coordenador da equipa de projeto) constituída pelos arquitetos Marta Santos, Paulo Simões, Ricardo Pina, Pascoal Santos e Rui Algarve.

Carlos Silva e Sousa deu os parabéns à AHSA pela importância e ambição do projeto que vem colmatar necessidades importantes para o desenvolvimento social do Concelho. O presidente do Município referiu que “Albufeira é uma cidade inclusiva, onde se pratica a solidariedade” e deu os parabéns ao movimento associativo que “apesar da época de crise conseguiu, com base na força do voluntariado, reunir forças para não perder a esperança e concretizar uma ideia, um sonho antigo da Associação, cuja obra, depois de construída, irá prestar um serviço imprescindível à comunidade”.

Em Albufeira as pessoas estão preocupadas com o próximo, disse, e “o Município incentiva, fica ao lado das instituições que se dedicam a causas nobres”. O terreno existe, o projeto está concluído, agora falta construir a obra em devido tempo. A terminar o autarca saudou a AHSA por “apesar dos tempos difíceis ter conseguido levar este sonho por diante”.

Carlos Santos, o presidente da direção da AHSA, que neste dia completou 15 anos de existência, estava visivelmente satisfeito, tendo salientado que “é preciso acreditar que se consegue fazer as coisas, ter uma vontade férrea para levar o projeto para a frente, o que não tem sido fácil nestes tempos”.

Referiu, ainda, que há mais de cinco anos que o projeto está a ser trabalhado. Quando estiver concluído vai ser uma obra muito importante em termos sociais, prestando um serviço de grande qualidade à população e contribuindo para valorizar o concelho.

Paulo Freitas, presidente da Assembleia Municipal, fez o discurso de encerramento enfatizando o trabalho da Associação na área social durante os últimos 15 anos “mais excecional por não terem receitas próprias, estando dependentes da boa vontade dos seus membros e dos voluntários que completam uma equipa que quis e teve força para concretizar este projeto magnífico”.

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