Caravana de mais de 600 motos do Portugal de Lés-a-Lés saiu de Lagoa

Cerca de 1200 inscritos, divididos por 622 equipas, das quais perto de uma centena de espanhóis: são estes os números […]

Cerca de 1200 inscritos, divididos por 622 equipas, das quais perto de uma centena de espanhóis: são estes os números record do 16º Portugal de Lés-a-Lés, que partiu esta manhã (desde as 6h00) de Lagoa, rumo à cidade de Vila Nova de Gaia, com paragem em Peniche.

Ontem, sábado, as 622 equipas, em motos para todos os gostos (e bolsas), chegaram a Lagoa, onde decorreu um prólogo que levou os motards vindos de todo o país e até do estrangeiro (com os espanhóis à cabeça) a conhecer as praias e outros recantos lagoenses.

As centenas de motos juntaram-se na praça junto ao Auditório Municipal, onde estavam montadas as verificações e o palanque, local que atraiu a curiosidade ao longo do dia.

A Federação de Motociclismo de Portugal considera que esta edição de 2014 do Portugal de Lés-a-Lés traduz o «sucesso consolidado no panorama do mototurismo nacional e ibérico (…), adesão que confirma o entusiasmo em redor desta aventura».

A partida da enorme caravana da cidade algarvia, trazendo centenas de pessoas para a hotelaria e a restauração local e regional, foi conseguida graças à candidatura vitoriosa do Moto Clube de Lagoa.

«Tivemos aqui a chegada do Lés-a-Lés há três anos e correu muito bem. Desta vez candidatámo-nos a organizar a partida e tivemos sucesso», disse um elemento do Moto Clube de Lagoa ao Sul Informação.

Este ano, o percurso deste que é o mais importante evento de mototurismo do país, leva a caravana em travessia única, com um percurso delineado junto ao Oceano Atlântico, conferindo aroma marinho à ligação entre a algarvia Lagoa e a duriense cidade de Gaia, com paragem em Peniche, terra de grandes tradições ligadas ao mar.

O passeio vai visitar mais de duas dezenas de concelhos que nunca assistiram ao Lés-a-Lés, explorando pela primeira vez o litoral lusitano, mostrando muitas praias menos conhecidas, em itinerário muito promissor que não fugirá à tradição de replicar as ligações rodoviárias de há um século, optando por estradas nacionais, municipais e mesmo alguns troços de terra batida, em detrimento de autoestradas, Itinerários Principais ou Complementares, na descoberta da riqueza de um Portugal histórico, paisagístico e patrimonial por muitos desconhecido.

Hoje, na primeira de duas etapas, os motards saem de Lagoa, subindo as curvinhas da serra de Monchique, seguindo depois pela estrada para São Teotónio (Odemira) e continuando pelo litoral, primeiro do Alentejo, depois da região a Norte de Lisboa, até Peniche.

«Não conheço ainda esta estrada até Monchique e depois até São Teotónio, mas uns amigos de Faro dizem-me que é muito bonita e com umas curvas à maneira», comentava um motard de Barcelos, para o colega.

 

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