Arte de João Moniz em mostra no Convento Espírito Santo de Loulé

A exposição «Singularidades do Branco», do artista plástico João Moniz, vai estar patente a partir do dia 25 de junho […]

A exposição «Singularidades do Branco», do artista plástico João Moniz, vai estar patente a partir do dia 25 de junho e até 2 de agosto, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em Loulé. A obra do artista luso tem viajado um pouco por todo o mundo e pode agora ser vista, de forma gratuita, nesta cidade algarvia.

João Moniz já expôs em alguns dos mais importantes espaços do país, bem como em vários pontos do globo como França, Macau, Hong Kong ou Luxemburgo. Participou também em exposições coletivas e esteve ainda representado em numerosas coleções em Portugal, Estados Unidos e Ásia.

Marcou ainda presença em salões como Salon de Mai, em Paris, ou Bienal de Toulon, e feiras de arte como Feira Internacional de Arte Contemporânea de Paris, Feira Internacional de Dusseldorf ou Feira Internacional de Madrid.

Em 1985 foi realizado um filme sobre a obra do artista, pela Televisão Alemã – Primeiro Canal. A sai exposição em Loulé pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas e aos sábados, das 10 às 17 horas.

 

Sobre a obra de João Moniz:

«No cerne da problemática perseguida pela obra de João Moniz encontramos esse tópico fundador da Arte Ocidental que é a relação entre o eterno e o infinito, de um lado, e a variação e o contingente, por outro. Todavia, ao invés do problema que se colocava aos Gregos da Antiguidade Clássica, que tinham de inovar indefinidamente numa/ gama limitada de possibilidades (os cânones), o maior desafio com que a poética pictural de João Moniz se confronta é a busca da infinitude na variação infinita ou radical sobre o mesmo, procurando surpreender a misteriosa verdade da nossa fugidia identidade.

Em síntese, estamos perante uma identidade artística que se define intrinsecamente por ser sempre a mesma e ser sempre outra, diferente, mas também perante a análoga identidade fugidia da Pintura, ela própria sempre a mesma e sempre outra, oscilando entre o eterno e o infinito da Ideia e a variação e o contingente do Existir.

À maneira do símbolo chinês da «Longevidade sem Fim», a obra de João Moniz explora as infinitas possibilidades da variação sobre o mesmo, num exercício de criatividade sem fim…», descreve a Câmara de Loulé, numa nota de imprensa.

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