Rogério Bacalhau: Antigo Magistério Primário pode ser vendido em breve

O edifício do antigo Magistério Primário, situado no coração da Vila-Adentro de Faro, volta a Hasta Pública em «final de […]

O edifício do antigo Magistério Primário, situado no coração da Vila-Adentro de Faro, volta a Hasta Pública em «final de maio, princípio de junho» e, desta vez, deverá ter «três ou quatro interessados», revelou o presidente da Câmara de Faro Rogério Bacalhau. Caso seja, finalmente, vendido, deverá estar em utilização ainda este ano.

«Temos tido vários contactos. Ainda na semana passada tivemos mais um investidor que quis ver o espaço. Neste momento, pelo que sei, é provável que haja três ou quatro interessados», revelou Rogério Bacalhau, que foi o convidado do Sul Informação e da Rádio Universitária do Algarve RUA FM para ser entrevistado no programa radiofónico «Impressões» da passada semana. A entrevista pode ser ouvida na íntegra aqui.

«Digo é provável, porque, quando chegar à altura, podem não ter condições. Mas, dos contactos que tenho, há pelo menos três entidades que mostraram muito interesse e, provavelmente, irão à próxima hasta», acrescentou.

As propostas terão de ser, no mínimo, de um milhão de euros e devem estar associadas a um projeto para recuperar aquele espaço há muito desaproveitado e entaipado, junto à Sé de Faro e aos Paços do Concelho.

Neste campo, não há nenhuma definição do uso futuro do imóvel, da parte da Câmara Municipal. «O que sabemos é que há interessados em converter o espaço numa unidade de hotelaria e para restauração. No final, o uso será, quase garantidamente, nesta área», disse o edil farense.

Caso este património seja, finalmente, alienado na próxima Hasta Pública (já houve diversas tentativas, de há quatro anos a esta parte, para o fazer, sem sucesso), Rogério Bacalhau acredita que «antes do final do ano, haverá utilização daquele espaço».

O edil revelou ainda que houve um promotor que abordou diretamente a autarquia, logo após a última Hasta Pública, lançada em janeiro, mas o executivo remeteu qualquer proposta para novo concurso público de venda do imóvel.

«Na altura, apareceu um interessado que, quando percebeu que era o único, optou por não fazer proposta. Depois, veio ter comigo, pensando que podia negociar, mas eu disse-lhe que não», contou.

Entrevista: Hugo Rodrigues (Sul Informação) e Pedro Duarte (RUA FM)

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