Crónica da 7ª Travessia da Via Algarviana – episódio 9

Em Salir, na noite de sábado, o grupo foi à descoberta da noite. O percurso de domingo, 9º dia desta […]

Em Salir, na noite de sábado, o grupo foi à descoberta da noite. O percurso de domingo, 9º dia desta Travessia da Via Algarviana, ligou Salir ao Barranco do Velho.

 

Domingo, 13 de abril, 9º dia de caminhada:

Como se devem ter apercebido, tem sido uma caminhada dura. Já temos muitos quilómetros nas pernas, bolhas nos pés, cansaço acumulado e até conseguimos uma distensão muscular tibial anterior.

Seria de esperar, portanto, que, após um bom jantar, o pessoal estivesse com vontade de regressar o mais depressa possível para o local de pernoita, para dormir e descansar. Puro engano! Ontem (sábado), após o jantar, os caminheiros foram descobrir la movida de Salir. Invadiram um bar-discoteca e arrasaram completamente na night serrana!

Foi dançar em vários estilos – ou mesmo sem estilo nenhum! – dos mais clássicos aos mais populares, toda a gente esquecendo as bolhas dos pés e o cansaço. E até este pobre escriba fez um gostinho ao pé!

Foi de tal maneira, que a nossa guia espiritual teve que impor o recolher obrigatório, porque no dia seguinte havia mais um troço para fazer.

E foi mais um troço relativamente curto, entre Salir e Barranco do Velho. No princípio, passámos o Rio Seco, que desmentiu o nome e traçou a tradicional clivagem: os homens atravessam de botas calçadas, as mulheres descalçam-se e atravessam de pezinho na água.

No local, havia algumas pessoas a prepara um churrasco e felizmente para eles ainda não tinham começado, pois correram o perigo de lhes acabarmos com as febras (ver episódios anteriores)…

Este troço atravessou a Serra do Caldeirão ou de Mu, pertence à Rede Natura 2000, passando por extensos sobreirais que nos permitiram fugir um pouco ao calor.

Esta segunda-feira, faremos quase 30 km num dos troços que dizem ser mais duros de toda a Via Algarviana, entre Barranco do Velho e Cachopo.

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