Crónica da 7ª Travessia da Via Algarviana – episódio 7

De São Bartolomeu de Messines a Alte, foram perto de 19 quilómetros de caminhada, em grande parte sob o signo […]

De São Bartolomeu de Messines a Alte, foram perto de 19 quilómetros de caminhada, em grande parte sob o signo do bom cheirinho da flor de laranjeira:

Sexta-feira, 11 de abril, 7º dia de caminhada:

Hoje houve quem se lamentasse de as fotos ainda não captarem o cheiro: grande parte do percuso teve presente o cheiro da flor de laranjeira.

Andámos em pleno Barrocal, numa zona já mais humanizada, com pomares irrigados de laranjeiras, mas também pomares de sequeiro, com alfarrobeiras, amendoeiras, oliveiras e figueiras. Acompanhámos também, durante algum tempo, o ribeiro do Meirinho, com a sua vegetação ripícola que nos foi protegendo do calor.

Há quem diga que nunca bebeu tanta água na vida e com tanta sofreguidão…

A meio do percurso, passámos por uma bomba de gasolina de beira da estrada e esgotámos o stock de bifanas. É que caminhar abre o apetite!

Uma coisa curiosa nesta travessia do Algarve é que a paisagem vai mudando, tal e qual como os caminhantes. Há um núcleo de cinco elementos que se propõe ir do princípio ao fim, mas, durante o percurso, a paisagem humana também se vai alterando.

Há caminhantes que partem, levando consigo uma experiência nova, principalmente se foi a primeira vez que estiveram nestas andanças.

Há velhos amigos que chegam de outras caminhadas, algarvianas ou não, há pessoas novas que trazem renovadas histórias para o grupo, numa convivência que se vai tornando camaradagem à medida que os quilómetros se vão acumulando nas pernas.

Hoje jantamos no Hotel de Alte. Amanhã esperam-nos 16,2 km, entre Alte e Salir.

 

Veja aqui mais fotos do dia.

 

 

 

 

 

 

Comentários

pub