Crónica da 7ª Travessia da Via Algarviana – episódio 5

De Monchique a Silves, 28,2 km que na realidade foram mais de 30. O que valeu foi o pequeno almoço […]

De Monchique a Silves, 28,2 km que na realidade foram mais de 30. O que valeu foi o pequeno almoço reforçado antes da partida…

Quarta-feira, dia 9 de abril, início da caminhada às 9h00:

Dois dos nossos caminheiros saíram hoje, mas só após um opíparo pequeno almoço, na «Charrete», em Monchique.

O pequeno almoço ficou logo pelo caminho, porque subir à Picota não é fácil…mas a paisagem é fantástica, tanto pelo caminho, como lá em cima. Estava um dia claro e tivemos vista espetacular de 360º.

Durante a subida, foi a primeira vez que nesta travessia vimos rosas-albardeiras.

Depois foi descer e olha que as descidas castigam bem outros músculos.

Fomos até à Foz de Besteiros, onde nos esperava o reabastecimento: doce de figo, doce de laranja, framboesas, morangos, laranjas, dois tipos de chá. Foi uma paragem técnica fora do normal, mas muito boa e saudável.

Escusado será dizer que tudo isto se evaporou completamente quando começaram as novas subidas…e foram muitas, muitas subidas, algumas que pareciam paredes levantadas à nossa frente.

Pelo caminho, ainda vimos uma cobra, o que gerou alguma excitação.

E lá continuaram as subidas e mais subidas, algumas descidas em zonas completamente despidas de vegetação, onde dominava a monocultura da eucaliptolândia.

Começámos às 9h00 e eram 18h00 quando chegámos ao Enxerim. Acabou? Não! Porque ainda haveríamos de andar um par de quilómetros até aos Bombeiros de Silves, onde vamos pernoitar.

Hoje o jantar será também previsivelmente muito bom, no «Rui», em Silves.

Amanhã teremos pela frente “apenas” 27,6 km, entre Silves e São Bartolomeu de Messines.

 

Veja aqui mais fotos da travessia da Via Algarviana

 

 

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