Albufeira promove exposição online sobre trabalho pioneiro do arquiteto Cabeça Padrão

Já está online a exposição “Lugares de Memória: Cabeça Padrão”, que divulga o estudo pioneiro realizado por aquele arquiteto português […]

Já está online a exposição “Lugares de Memória: Cabeça Padrão”, que divulga o estudo pioneiro realizado por aquele arquiteto português em Albufeira, através de uma revisita aos locais onde, em 1966, retratou o património do núcleo urbano da cidade.

A exposição online, que se destina a assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, celebrado a 18 de abril, e pode ser visitada no sítio do projeto “Casas com Histórias” através de um simples clique em https://portal.cm-albufeira.pt/casascomhistorias/node/18.

A mostra está, ainda, disponível no sítio turístico do Município e da autarquia.

A partir do próximo dia 18 de abril, a exposição também irá estar patente na página principal do Arquivo Histórico de Albufeira em arquivo.cm-albufeira.pt.

Ao aceder ao portal, é possível comparar alguns dos edifícios e lugares mais emblemáticos da cidade retratados em 1966 e, agora, em 2014. As 39 imagens que compõem a exposição digital ilustram o património da então Vila de Albufeira e pretendem dar continuidade à divulgação do trabalho inédito de planeamento que o arquiteto Cabeça Padrão realizou nos primórdios do Turismo no Algarve.

O Município promoveu a exposição temporária “Cabeça Padrão 1966- Albufeira”, em 2011, no edifício da Câmara Municipal e no Museu Municipal de Arqueologia, onde foram divulgados os conteúdos fotográficos e documentais que integram o Plano Estratégico de Intervenção desenvolvido para Albufeira.

No final, a mostra foi colocada online como forma de responder aos inúmeros pedidos de acesso ao estudo.

Nos anos 60, o arquiteto Cabeça Padrão elaborou 47 planos para outras tantas cidades, vilas e até aldeias da região sob o título “Prospeção, Preservação e Recuperação de Elementos Urbanísticos e Arquitetónicos notáveis, em áreas urbanas e marginais viárias, na Região do Algarve”.

Tratava-se de estudos de levantamento e caracterização patrimonial de núcleos urbanos, apresentando planos de intervenção para edifícios e espaços públicos mediante a aplicação de uma metodologia precisa e avançada para a época.

O estudo sobre a paisagem urbana algarvia, que passava por um levantamento minucioso de cada uma das localidades estudadas, terminava com um regulamento, que estabelecia regras bem definidas para o futuro. Esse trabalho nunca chegou a ser aplicado e apenas 21 daqueles estudos sobreviveram ao tempo, entre eles o do Município de Albufeira.

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