A Algar, empresa responsável nos dezasseis concelhos do Algarve pela recolha dos resíduos de embalagens recicláveis colocados nos Ecopontos, tem sido confrontada «muitas vezes com enormes dificuldades durante a operação de recolha destes equipamentos».
O problema é que, segundo denunciou a empresa em comunicado, «frequentemente os camiões da Algar encontram viaturas estacionadas a bloquear o acesso aos ecopontos, inviabilizando o levantamento dos contentores e a recolha dos resíduos que se encontram no seu interior».
Para ultrapassar esta situação, a Algar diz que tem procurado «sensibilizar a população para que evite estacionar as viaturas juntos aos ecopontos».
Além disso, acrescenta, quando os ecopontos estão cheios, os utilizadores optam por colocar os sacos dos resíduos na sua envolvente, em vez de se deslocarem a outros equipamentos de deposição seletiva e aí colocarem os seus resíduos, o que resulta num «aspeto negativo menos próprio para a via pública».
A Algar recorda também que «sempre que ocorrem períodos de elevada concentração da população na região do Algarve, sobretudo no Verão, a maior produção de resíduos recicláveis obriga a empresa a mobilizar e a contratar mais meios humanos e equipamentos que permitam efetuar a recolha várias vezes ao dia e, deste modo, dar resposta ao enorme aumento do fluxo de resíduos recicláveis que aparecem nos ecopontos». Um trabalho que, por vezes, é «infrutífero e frustrante» devido às dificuldades criadas.
A Algar colocou ao serviço da população mais de 3000 pontos de recolha (mais de 9000 contentores) para cumprir com a prestação de serviços sob a sua responsabilidade.
Os ecopontos são constituídos por três contentores juntos, cada um destinado a um tipo de resíduo de embalagens: o amarelo é para as embalagens de plástico e metal, o azul é para o papel e cartão e o verde para as embalagens de vidro.
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