Portugueses são os que menos se queixam do aumento do preço dos automóveis

Sete europeus em cada dez têm o sentimento de que o preço médio dos veículos aumentou no decurso dos últimos […]

Sete europeus em cada dez têm o sentimento de que o preço médio dos veículos aumentou no decurso dos últimos dez anos. Mas este aumento parece ser menos sentido pelos Espanhóis (55%) ou Portugueses (67%) e mais sentido pelos Alemães (81%), Franceses (73%) e Italianos (73%).

Os dados são de um estudo recente do Observador Cetelem, que revela que está é uma perceção legítima, tendo em conta a evolução dos preços médios dos automóveis na Europa: nos últimos dez anos, os preços aumentaram entre 2 e 2,5% por ano.

Há dez anos, o preço de compra de um automóvel representava menos de 40% do rendimento anual das famílias na Europa; atualmente, este mesmo rácio aproxima-se dos 45%, e isto apesar da degradação do segmento médio observado na Europa nos últimos anos.

O mesmo estudo afirma ainda que, como consequência deste aumento dos preços dos veículos, a idade média de um comprador de veículos novos na Europa situa-se aproximadamente nos 50 anos.

Portugal e Espanha destacam-se, mais uma vez, na análise por serem os países europeus com compradores mais jovens 44,5 e 45 anos, respetivamente. O Reino Unido é o país com os compradores mais “velhos”: 55,5 anos.

«Nesta análise do Observador Cetelem, podemos concluir que os custos e preços elevados dos automóveis tornaram-se numa das maiores preocupações para os consumidores atuais. Verificamos ainda, que o esforço financeiro que a compra de um veículo novo representa exclui uma faixa da população desprovida dos meios necessários, particularmente os mais jovens» defende Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, para o Caderno Automóvel 2014, foram efetuadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE (www.bipe.com).

Os inquéritos de campo ao consumidor foram conduzidos pela TNS Sofres, durante o mês de novembro de 2013, em oito países da Europa (Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha, Bélgica, Reino Unido e Turquia), com amostras representativas das populações nacionais (pelo menos 600 pessoas por país), num total de 4.830 pessoas questionadas pela Internet.

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