Hoje e amanhã há cordões humanos pela saúde em Portimão e Faro

Um grupo de cidadãos convocou dois cordões humanos pela saúde no Algarve para hoje e amanhã, em Portimão e Faro, […]

Um grupo de cidadãos convocou dois cordões humanos pela saúde no Algarve para hoje e amanhã, em Portimão e Faro, respetivamente, às 15h30, junto aos hospitais locais. O Movimento de Cidadãos pela Defesa dos Serviços Públicos de Saúde do Algarve pretende «lutar contra a degradação e pela defesa da saúde na região e exigir a demissão do Presidente e de todo o Conselho de Administração do CHA, assim como a demissão do Ministro da Saúde».

Amanhã, antes da concentração junto ao Hospital de Faro, o promove «A Marcha pela Nossa Saúde», uma caravana automóvel entre Portimão e Faro, com saída do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio às 14h30.

«O SNS encontra-se em degradação acelerada na região, devido às políticas destrutivas impostas pela troika e pelo governo PSD/CDS, sentindo-se particularmente nos Hospitais públicos de Faro, Portimão e Lagos e que compõem o atual Centro Hospitalar do Algarve (CHA). O Presidente da Administração deste Centro Hospitalar tem sido o fiel executor da destruição da saúde pública no Algarve», consideram, numa nota de imprensa, os promotores das manifestações, convocadas através das redes sociais.

O movimento considera que a atual situação nos hospitais algarvios «é muito grave, inaceitável e escandaloso», lembrando a posição tomada por 183 dos médicos do Centro Hospitalar do Algarve «denunciando a acentuada degradação dos cuidados de saúde no CHA, as práticas autoritárias e chantagistas do seu Presidente, as faltas de medicamentos e de material de uso corrente, o adiamento de cirurgias, os atrasos na realização de exames complementares e a subalternização de todos os serviços hospitalares ao serviço de urgência».

«Mas há outras situações que se passam, como mais de metade dos doentes de esclerose múltipla já não terem médico no Hospital de Portimão, as grávidas estão a ser transferidas para Faro devido à falta de médicos obstetras e pediatras, não há médicos de cardiologia nesta unidade de saúde e as ressonâncias magnéticas encontram-se em sério risco no Hospital de Faro», defende o grupo de cidadãos.

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