Centro Hospitalar do Algarve une-se a hospital espanhol para melhorar formação dos seus cirurgiões

O Serviço de Cirurgia 1 do Centro Hospitalar do Algarve promove nos dias 1 e 10 de março o “I […]

O Serviço de Cirurgia 1 do Centro Hospitalar do Algarve promove nos dias 1 e 10 de março o “I Curso de Cirurgia Laparoscópica do Cólon”, uma ação formativa que se propõe promover a atualização e aperfeiçoamento da cirurgia laparoscópica, de modo a «contribuir para a excelência do padrão cirúrgico do CHAlgarve».

O curso pretende, assim, promover o desenvolvimento de competências técnicas através do treino e da realização de procedimentos laparoscópicos específicos, estruturando-se em sessões teóricas e práticas que terão lugar no Hospital de Faro e no Centro de Cirugía de Mínima Invasión Jésus Usón, em Cáceres.

A par das atividades teóricas sobre temas básicos e fundamentais de laparoscopia e suas aplicações nas diferentes patologias do cólon e reto, a iniciativa aposta numa forte componente prática, direcionada para a manipulação e familiarização com os instrumentos cirúrgicos, exercícios em simuladores e, ainda, ensino de outras particularidades da técnica.

No decurso da formação, os médicos terão a oportunidade de desenvolver as suas habilidades na cirurgia laparoscópica, através da participação em estações de treino e, a partir de 13 de março, da integração em equipas cirúrgicas, inicialmente como assistentes e, posteriormente, como cirurgiões.

De acordo com Martins dos Santos, diretor do Serviço de Cirurgia 1 do CHAlgarve, “o desenvolvimento tecnológico com impacto na qualidade e cada vez maior variedade dos equipamentos e instrumentos, aliado ao desenvolvimento técnico dos cirurgiões, determinaram uma evolução muito rápida da laparoscopia, método que se tornou altamente especializado, requerendo por isso um trabalho permanente de atualização e treino contínuo”.

 

Sobre a laparoscopia

A laparoscopia é um método avançado e pouco invasivo para tratamento cirúrgico de patologias do colón e reto, cuja abordagem evita a necessidade de uma grande incisão abdominal, o que se traduz num processo de recuperação mais rápido e menos doloroso, com períodos de internamento mais curtos e consequentes ganhos económicos e sociofamiliares.

Esta técnica permite tratar a patologia oncológica do cólon e reto com menor sofrimento para o doente, menor tempo de internamento e uma recuperação muito mais rápida no pós-operatório.

A incidência do Cancro do Cólon e Reto nas mulheres assume o 2º lugar, depois do tumor da mama, e é o 2º mais frequente nos homens, depois do tumor da próstata, sendo o tumor mais frequentes em ambos os sexos a partir da 5ª década de vida.

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