A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) quer «prevenir violações dos princípios da transparência e da livre concorrência» numa eventual cedência a uma entidade privada da gestão do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, de São Brás de Alportel e já pediu uma reunião com a direção da Administração Regional de Saúde para abordar este assunto.
A associação evoca o caso da «concessão, sem concurso público, do Centro de Reabilitação do Norte à Santa Casa da Misericórdia do Porto» e espera que, no caso da sua congénere do Sul, o processo seja mais abrangente.
A ARS Algarve assumiu a gestão desta unidade de saúde em novembro passado, depois de cessar o contrato que tinha com a GP Saúde, ao abrigo de uma Parceria Público Privada.
«A APHP espera que a ARS Algarve encontre, o mais rapidamente possível, e no respeito absoluto pelas leis de mercado, um modelo de gestão autónoma que permita a esta unidade de saúde, altamente especializada e detentora de certificação internacional, dar continuidade à sua atividade num regime administrativo semelhante ao que esta deteve durante os últimos sete anos, no âmbito da concessão ao grupo Galilei», disse a associação.
«Não adianta, nesta fase, lamentar o impasse atual ou o que o motivou. O que importa agora é continuar a assegurar para esta unidade de saúde um futuro de excelência e isso passa, em primeira instância, por garantir um concurso público transparente para concessionar a sua gestão», considerou o presidente da APHP Artur Osório Araújo.
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