Tráfego na Via do Infante diminuiu no 2º trimestre de 2013, mas muito menos que em 2012

O tráfego na Via do Infante voltou a diminuir, no segundo trimestre de 2013, mas bem menos do que havia […]

O tráfego na Via do Infante voltou a diminuir, no segundo trimestre de 2013, mas bem menos do que havia diminuído no mesmo período de 2012.

Esta foi, de resto, a tendência geral registada no Algarve, em diferentes meios de transportes, segundo o boletim trimestral de Mobilidade e Transportes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDRA) para o 2º trimestre de 2103 (abril a junho) e até houve aumento no número de passageiros nas carreiras interurbanas, após 21 trimestres consecutivos a diminuir.

Na Via do Infante, o decréscimo do Tráfego Médio Diário (TMD) de “apenas” 5,6 por cento, contra os 52,2 por cento de 2012, leva a perspetivar «uma recuperação, que só os dados do próximo trimestre [3º de 2013] poderão confirmar».

A mesma situação repetiu-se na A2, onde também houve diminuição de tráfego, mas não ao nível de 2012. Aqui, o decréscimo foi de 2,8 por cento, contra 30,3 pontos percentuais em 2012. Ainda assim, este é já o 11º trimestre seguido em que tanto a autoestrada que liga Lisboa ao Algarve, como a ex-SCUT, registam decréscimo de TDM.

Perde-se num indicador, ganha-se noutros. O dado mais significativo é o aumento de passageiros nas carreiras interurbanas de transporte coletivo, que cresce 0,7 por cento em relação ao mesmo período de 2012. Ao todo, circularam neste tipo de carreiras mais de 1,5 milhões de passageiros. Também aumentou o número de passageiros nas carreiras internacionais, nomeadamente entre Lagos e Sevilha, que registou um crescimento homólogo de 17,3 por cento.

Em queda, mantém-se a utilização de carreiras urbanas (menos 25,6 por cento que em 2012) e das ligações interregionais, que apresentaram um decréscimo homólogo de 3,8 pontos percentuais.

Nos transportes fluviais, também há boas notícias, com as carreiras da Ria Formosa a aumentar o número de passageiros transportados no segundo trimestre do ano passado em 5 por cento. Um crescimento que já se tinha verificado no primeiro trimestre do ano, o que leva a CCDRA a considerar que se está perante «uma tendência de recuperação relativamente ao ano de 2012, quando todos os trimestres registaram variações homólogas negativas».

Já a ligação fluvial de travessia do Guadiana não seguiu a mesma linha, tendo registado uma variação homóloga de menos 7,3 por cento, algo recorrente «desde 2007», com apenas uma exceção.

No transporte ferroviário, a média de passageiros que utiliza o comboio para se deslocar no eixo Lagos-Vila Real de Santo António foi quase igual à do mesmo período de 2012, apesar de ter diminuído ligeiramente, em 0,7 por cento. Esta foi a perda menos acentuada «desde o 4º trimestre de 2010».

Já os comboios de longo curso perderam mais passageiros, tendo transportado menos 2,4 por cento de pessoas no 2º trimestre de 2013, em relação a igual período de 2012, diminuindo pela quarta vez consecutiva.

Por saber, ficam os dados do tráfego aéreo e a sua evolução. «Face à decisão da ANA – Aeroportos de Portugal, SA, em suspender a autorização para a disponibilização da informação relativa aos indicadores “número de voos”, “passageiros transportados” e “passageiros transportados de/para aeroportos nacionais”, não nos é possível, de momento, dar continuidade ao acompanhamento que temos feito sobre as dinâmicas do transporte aéreo», ilustrou a CCDRA.

 

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