PCP pergunta ao Governo sobre falta de medicamentos para doentes com esclerose múltipla no CHA

O Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo sobre as medidas urgentes que o Ministério da Saúde irá adotar para […]

O Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo sobre as medidas urgentes que o Ministério da Saúde irá adotar para garantir que o Centro Hospitalar do Algarve (CHA) «disponibiliza, atempadamente, aos doentes com esclerose múltipla os medicamentos de que estes necessitam».

Os deputados comunistas recordam que a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla denunciou uma situação de um seu associado, com esclerose múltipla, que se deslocou ao Hospital de Portimão para levantar a respetiva medicação, tendo sido informado que a medicação não estava disponível nem se sabia quando estaria. O Hospital de Portimão limitou-se se a fornecer o número de telefone da farmácia para o doente se ir informando.

«É conhecida a gravidade, para um portador de esclerose múltipla, da falta de medicação que se pode traduzir na ocorrência de um surto com sérias consequências. É, pois, inadmissível que o Centro Hospitalar do Algarve não forneça, atempadamente, aos doentes com esclerose múltipla os medicamentos que estes necessitam», salienta o PCP.

A falta de medicamentos nos hospitais do Centro Hospitalar do Algarve tem vindo a ser denunciada pelos utentes e também pelos profissionais de saúde.

O PCP já havia alertado, por diversas vezes, para as «sérias consequências do subfinanciamento crónico dos hospitais algarvios, decorrente de uma imposição da troica e da opção política do Governo de desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde».

Por isso, os comunistas exigem que os hospitais de Faro, Portimão e Lagos sejam «dotados de um financiamento adequado que permita a prestação de cuidados de saúde de qualidade».

Comentários

pub