IPMA usa ShakeMap para estimar efeitos macrossísmicos

O sistema operacional de vigilância sísmica do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) adaptou e integrou, em 2013, uma […]

O sistema operacional de vigilância sísmica do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) adaptou e integrou, em 2013, uma nova versão do sistema ShakeMap, com a qual é possível fazer estimativas rápidas de efeitos macrossísmicos em caso de sismo.

Esta aplicação informática recebe e processa medições instrumentais efetuadas nas estações da rede sísmica nacional, bem como informação macrossísmica que regra geral é possível obter à posteriori.

Além da rede sísmica nacional, o IPMA processa igualmente dados de várias outras estações sísmicas próximas do território nacional.

Os principais produtos gerados pelo ShakeMap são mapas de distribuição do movimento do solo e de intensidade sísmica após a ocorrência de um sismo.

Estes mapas fornecem uma informação importante para o planeamento de resposta de emergência e informação ao público.

Dos produtos gerados pelo ShakeMap, destaca-se o mapa de distribuição de intensidade sísmica que utiliza um código de cores para representar a severidade expectável da vibração sísmica, permitindo uma rápida identificação/visualização das regiões potencialmente mais afetadas.

O ShakeMap pode igualmente ser utilizado na construção de cenários para hipotéticos sismos fortes.

Este sistema encontra-se em funcionamento para os sismos próximos do território do Continente e arquipélago da Madeira, devendo ser em breve implementado para o arquipélago dos Açores.

A partir de agora, esta informação passa a ser disponibilizada ao público em geral no sítio do IPMA, podendo também ser acedido diretamente em http://shakemap.ipma.pt.

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