Castro Marim dedica mais de metade do Orçamento para 2014 ao investimento

Mais de metade do Orçamento de Castro Marim para 2014 será destinado a investimento. A Assembleia Municipal castromarinense aprovou a […]

Mais de metade do Orçamento de Castro Marim para 2014 será destinado a investimento. A Assembleia Municipal castromarinense aprovou a proposta de orçamento do executivo no valor de quase 24 milhões de euros, dos quais mais de 12 milhões, cerca de 51 por cento, servirão para financiar obras e outras medidas, nomeadamente na área social.

A conclusão da Estrada Municipal Altura-Furnazinhas e da Casa do Sal de Castro Marim e a construção do Pólo Incubador de Empresas em Castro Marim são algumas das prioridades do Orçamento para 2014 deste concelho, bem como uma especial atenção às políticas sociais.

Estas são as obras consideradas prioritárias, mas houve outras que a crise obrigou a adiar. O novo executivo PSD, liderado por Francisco Amaral, não deixou cair as obras e projetos que vinham de trás, que apelida de «estruturantes», mas alerta que algumas ficarão sem dotação orçamental este ano.

Segundo a autarquia castromarinense, o orçamento aprovado «reflete, de modo claro, um novo paradigma, em virtude da alteração do executivo, mas essencialmente devido às questões sociais, que se colocam hoje com grande acuidade no concelho, pois é necessário apoiar socialmente as famílias que mais precisam e todos aqueles que de um momento para o outro ficaram em situação de grande vulnerabilidade, nomeadamente com a perda do seu posto de trabalho».

Tendo isto em conta, o município irá apostar forte em dar apoio aos que mais precisam «nos domínios da saúde, da educação ou do emprego». Para isso, conta gastar perto de 7,8 milhões de euros «nas funções sociais».

«A recuperação e requalificação de habitações degradadas de idosos do concelho, os subsídios de incentivo à natalidade, o Cartão do Idoso, o transporte para consultas ao médico, a rede de transportes coletivos e escolares do município são algumas das atividades mais relevantes inscritas no orçamento», anunciou a autarquia.

 

Perda de receitas obriga a reavaliar prioridades

A perda de receitas é, no entanto, uma realidade em Castro Marim, como na generalidade dos municípios portugueses e condiciona as opções para 2014. «Mais do que nunca, temos a consciência que os recursos financeiros colocados à disposição do executivo para a execução de todos os projetos planeados, desenvolvidos e consensualizados nos últimos anos, além de muito mais limitados, exigem outra hierarquização de prioridades», considerou a autarquia.

Daquilo que está previsto avançar em 2014, a autarquia destaca, ainda, «a 1ª fase do Subsistema Central, destinada a servir água a 11 localidades das freguesias de Azinhal e Odeleite, cuja execução aguarda decisão da candidatura apresentada ao POVT, a conclusão da habitação social na Urbanização das Laranjeiras, em Altura, ou as obras de remodelação e requalificação nos mercados de Altura e Castro Marim».

Também é prometido um forte enfoque na cultura e desporto, com «a realização do evento Dias Medievais, o Programa Férias Ativas, a atribuição de bolsas de estudo, a assinatura de Contratos-Programa com as associações locais e a celebração de protocolos com as juntas de freguesia e as IPSS do concelho».

Outro objetivo consagrado no Orçamento para 2014 de Castro Marim é a dinamização de diversos equipamentos, «designadamente o Castelo da vila, a Colina do Revelim de Santo António, o Centro Multiusos do Azinhal, o Moinho das Pernadas ou a Casa de Odeleite, cuja gestão está a cargo da Empresa Municipal – NOVBAESURIS, com a finalidade de captar novos públicos e criar rotas turísticas».

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