Bloco de Esquerda de Faro exige solução definitiva para habitantes da Horta da Areia

O Bloco de Esquerda de Faro espera «que o prejuízo de agora acelere uma habitação digna para todos», depois do […]

O Bloco de Esquerda de Faro espera «que o prejuízo de agora acelere uma habitação digna para todos», depois do incêndio que desalojou nove pessoas de três famílias no bairro da Horta da Areia, há cerca de duas semanas. O BE quer que as vítimas do incêndio tenham,« muito em breve, o alojamento necessário em condições de habitação digna» e ao alcance dos «poucos rendimentos» que têm.

Os bloquistas defendem ainda uma solução definitiva para todos os habitantes da Horta da Areia, já que incêndios como o que destruiu três casas pré-fabricadas, em madeira, podem voltar a acontecer. «De admirar é que não aconteça mais vezes pois chamar “casas” àqueles velhos contentores meio podres de madeira e chapa é fazer pouco das pessoas que se veem obrigadas a lá morar», consideram.

«Desde 1975 que foram “provisoriamente” habitadas, apenas por oito anos, para serem logo substituídas por casas novas, decentes. Promessa feita por sucessivas vereações, até hoje em vão. Como fez a atual na recente campanha eleitoral», acusou o BE/Faro.

No seguimento deste incêndio, o executivo liderado por Rogério Bacalhau afirmou que o realojamento definitivo dos habitantes da Horta da Areia já era uma intenção para este mandato, mas que agora se tornou «uma prioridade».

«É lamentável que não estejam há muito previstas soluções capazes para situações como a que ocorreu na Horta da Areia. As três famílias desalojadas, que perderam todos os haveres domésticos que tinham, continuam de momento a viver em pequenos quartos de uma residencial de Faro, esperando que o período de 30 dias em que a Segurança Social cobre esse custo seja suficiente para serem realojadas», consideraram os bloquistas.

O BE/Faro promete que fará tudo o que estiver ao seu alcance «para que, ao fim de quase 40 anos e numa altura em que o concelho de Faro dispõe de milhares de fogos por habitar, o realojamento das 60 famílias, cerca de 300 pessoas, todas de fracos recursos, não passe em vão mais um mandato camarário sem se concretizar».

Ao mesmo tempo, saúda «a ajuda prestada, entre outras entidades, pelo núcleo local da Fundação António da Silva Leal que, instalado na zona da Horta da Areia, há mais de uma dezena de anos aí vem fazendo um trabalho meritório de apoio e integração social».

Comentários

pub